sexta-feira, 28 de janeiro de 2005

Tudo no seu devido lugar...

O prefeito recém empossado do município de Ponte Nova, em Minas Gerais, é espírita. Mal ocupou o lugar à frente da administração municipal, tomou uma decisão polêmica: mandou que fossem retiradas das repartições públicas todas as imagens e símbolos religiosos. A atitude custou-lhe uma grande polêmica. A ordem foi cumprida, mas não sem protestos. Muita gente acusou o prefeito de estar atentando contra a liberdade de expressão religiosa.

O prefeito, por sua vez, alegou que não é justo que os bens públicos, as repartições e espaços administrados pelo município ostentem apenas um credo, ou seja, o católico, ou cristão, ou espírita, o que for. Numa visão mais imediatista, talvez achemos que ele tenha sido cerceador de direitos. Mas se a gente parar pra analisar, a autoridade máxima de Ponte Nova está coberta de razão.

Muito simples. Quando dizemos que o Estado Brasileiro é laico, estamos dizendo que não importa qual seja a religião ou credo, ou ausência de um ou de outro, de nossos governantes, esta não deve interferir na condução da administração de cidades, estados e do próprio País. Não devem sequer interferir na elaboração das leis, lembramos. Entendemos, portanto, que quando uma repartição pública, seja ela federal, estadual ou municipal, ostenta oficialmente um símbolo religioso, involuntariamente, oficializa tal credo, quando não deveria faze-lo. Tal atitude, por mais corriqueira, inofensiva e bem intencionada que pareça, produz constrangimento a quem pensa diferente. E subentende-se, da mesma forma, que estes espaços públicos poderiam, e deveriam, ser ocupados por símbolos e imagens de todas as religiões, e não por uma específica. É compreensível a ação do novo prefeito de Ponte Nova. Afinal, quem paga impostos é a população que, por sua vez, é formada por gente de todas as raças, credos, visões e seja lá mais o quê.

No finalzinho de 2003, o Governo Francês comprou uma briga com a população muçulmana quando resolveu proibir a utilização de símbolos religiosos e dos famosos véus – hábito das mulheres islâmicas – nas escolas públicas. A intenção era democratizar o sentimento religioso de cada pessoa, derrubando as barreiras impostas pela exposição das imagens, hábitos e símbolos. Não foi fácil. Mal interpretada, a decisão foi comparada uma restrição ao direito de expressar a fé. Bem parecido com o que ocorre em Minas Gerais.

Por aqui já houve político querendo criar feriados evangélicos. A desculpa são os inúmeros feriados católicos existentes no Brasil. É verdade. São injustos, afinal o Catolicismo não é a religião oficial do Governo Brasileiro que, como já dissemos, não tem religião, é laico. Mas será que a solução seria nos equiparar-nos, reivindicando feriados para nosso credo? Não há nada mais original em que se pensar? Que tal se não parássemos? Todo mundo reclama, mas é beneficiado pelos tais feriados. Sinceramente, não estou muito preocupada com a criação de feriados evangélicos. Para mim eles são desnecessários. O problema é que tem muito evangélico aí querendo repetir velhas fórmulas, fazer o que todo mundo faz quando tem poder, ao invés de fazer diferente. Tem gente aí que, se chegar ao poder um dia, é capaz de instituir uma verdadeira "ditadura evangélica" impondo valores, hábitos, pontos de vista. Gente que ainda não aprendeu e sequer sabe mesmo o que é democracia.

O exercício religioso é individual. Precisa ser estampado, propagado, mas de maneira sábia, coerente, respeitosa. O que é público, público é e, portanto, ostenta cores, sabores, cheiros, sentimentos diversos. Quem administra precisa ter isso em mente. A Constituição garante a liberdade de culto. Proibir a exposição de imagens e símbolos religiosos em espaços públicos, ao meu ver, não é restringir essa liberdade, mas garanti-la no espaço devido, evitando-se o constrangimento de pensamentos diferentes. Afinal, as pessoas devem escolher freqüentar este ou aquele culto, crer nisto ou naquilo. Mas num ambiente cujo objetivo é servir, receber, atender a todos, as visões políticas, religiosas e tantas outras devem ceder lugar ao consenso. Ponto para o prefeito.

Márcia Rodrigues é jornalista, especialista em Ciência Política pela Universidade Católica de Pernambuco.

http://www.folhagospel.com/

quinta-feira, 20 de janeiro de 2005

Sua Família Pode Ser Mais Feliz!

O primeiro e mais importante ministério é a família. Devemos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para que nossas famílias sejam felizes. Nenhuma tarefa é mais importante do que a de amar a família. Santidade e poder começam no lar. Não se pode destruir um homem que ama sua família. Comece hoje mesmo a fazer algumas escolhas radicais em favor de sua família.

Ainda que você não possa mudar todas as coisas erradas, existem muitas coisas que você pode transformar. Comece com as pequenas coisas. Cada pequena conquista lhe dará novo ânimo para continuar tentando, até transformar coisas maiores. A fé pode romper a crosta do impossível. A dor parece abrir a força o coração para que ele possa experimentar mais amor. Porque muitos corações precisam ser quebrados a fim de alcançar transformação.

Quase todas as atividades do nosso corpo que encaramos com irritação ou desgosto, como bolhas, calos, inchaço, febre, espirros, tosse, vômitos e especialmente a dor, são reações de defesa do organismo.

Sem estes sinais de advertência e passos no processo da cura, viveríamos em grande perigo. (1)

Você não pode alterar seu passado, mas as páginas do seu futuro estão completamente brancas. Comece a escrevê-las agora mesmo. A partir de você, toda a sua geração será transformada. Você é a semente de Deus que vai gerar nova vida e um relacionamento saudável e lindo. A felicidade tão sonhada vai iniciar-se com você. Você é o precursor, o ponto de partida de um novo amanhecer. Através de você as promessas de Deus se tornarão realidade em sua família.

Trabalhe duro e espere um milagre. Nós faremos o nosso melhor; Deus fará o resto. (2)

Para o futuro bem-estar da família, o casal deve desenvolver um ao outro, da mesma forma que aperfeiçoa a fé, o caráter, e saúde de seus filhos. A responsabilidade de edificar uma família feliz e saudável é totalmente sua.

Entretanto, saiba que transformar a sua família não é tarefa sua, embora você tome parte no processo. Sua responsabilidade é descobrir a vontade de Deus e obedecê-la. Reconheça-o como o idealizador, condutor e protetor da família; ele é o edificador pôr excelência e lhe dará esperança e coragem. Dependa de Deus, para que este desenvolvimento saudável e dinâmico aconteça.

Coloque sua vida nas mãos do Senhor. Confie n’Ele, e Ele o ajudará. (3)

Deus pode fazer aquilo que nós não podemos. Ninguém quer mais o bem estar da família do que Deus. O próprio Deus uniu vocês. Não permita que nada, nem ninguém destruam esta união.

Não sou perfeito; não me atrevo a brincar de Deus e achar que posso resolver tudo. Só posso oferecer a minha família a solução que eu mesmo encontrei ― Jesus. Ele é o original do qual eu sou apenas uma pobre cópia. Meus melhores momentos como pai e marido são aqueles em que Deus resplandece através de mim. Todas as vezes que minha família me vê brilhando é sempre o brilho de Deus em mim e não o meu próprio brilho.

No entanto, de uma coisa minha família pode estar certa. Embora seja verdade que eu tenha muitos defeitos, minhas fraquezas se manifestam em muitas áreas da minha vida, menos no amor que eu sinto pôr minha mulher e meus filhos.

Por que Deus fez tanta questão de criar a família? A resposta é simples e clara: Ele não queria que fizéssemos a viagem sozinhos. O ser humano foi criado para amar e ser amado. No amor, mesmo sem ser ou ter nada, realizamos todos os sonhos e experimentamos todas as alegrias. Para aquele que conhece e se dedica ao amor, o Paraíso jamais estará perdido.

O amor não garante proteção contra a dor, morte e decepção, mas o amor nos ajuda suportar os sofrimentos muito mais facilmente.

Finalizando, uso as palavras de Wesley, o reformador Metodista:

Faça todo o bem que puder.

Usando todos os meios que puder.

De todas as formas que puder.

Em todos os lugares que puder.

A todas as pessoas que puder.

Sempre que puder.

Eu me atrevo a acrescentar: Mas principalmente, faça o bem à sua família.

(Desconheço o Autor)

(1) Yancey, 244.

(2) Cam Wycliffe

(3) Salmo 37.5

Orar Pelo Seu Amigo

"...mudou a sorte de Jó, quando este orava pelos seus amigos." (Jó, 42.10)

O maior sofrimento que conhecemos é o nosso próprio.

Por mais que se tente ser compassivo (aquele que sente junto), não se consegue sentir propriamente o que a outra pessoa está sentindo no seu sofrimento.

Assim, o único sofrimento que nós conhecemos plenamente é o que nós mesmos passamos.

E a maioria das pessoas compara seus sofrimentos.

Jesus já tinha dito que no mundo teríamos aflições.

É coisa que acontece com todos os que vivem neste mundo.

É lógico que alguns sofrimentos de nossa vida vêm porque não atentamos para as orientações de Deus.

Mas sempre é tempo de reorientarmos nossa vida.

Sofrer é coisa que acontece com todos; o que nós temos de diferente é o constante apoio do Espírito Santo de Deus, que consola e mantém nossa alegria e esperança, a despeito de qualquer coisa que nos tente desanimar.

Uma atitude importante nos momentos de sofrimento encontramos na vida de Jó.

Ele nem sabia porque lhe acontecia aquilo tudo, tanto sofrimento e desgraça...

É normal que alguém faça tal questionamento: Por que tanto sofrimento?

Mas Jó sabia que a única coisa que não poderia fazer era desconfiar de Deus.

Mesmo que tudo o que estava lhe acontecendo era permissão de Deus, Ele era Soberano e Seus propósitos eram santos.

Jó também questionava suas atitude e tinha a consciência tranqüila de que não fizera nada para merecer aquele sofrimento todo (como afirmava a Teologia da Retribuição, à época).

O mais triste foi o aparente consolo de seus amigos, que só fizeram tentar colocar a culpa no coração de Jó.

A oração é momento de solidariedade e união com Deus.

Vamos usar para amenizar nosso sofrimento!

Quando oramos pelos outros, as bênçãos se multiplicam em nossas vidas.

Márcio Martins

 

Você tem Proteção Espiritual?

No desejo de encontrar proteção espiritual muita gente entra em muitas situações constrangedoras. São vítimas de enganos satânicos ao participarem de rituais que mais parecem filmes onde selvagens antropófagos colocam suas vítimas em um grande caldeirão disfarçado de banheira e vão acrescentando os ingredientes do tempero como se fossem essências aromáticas para um banho repousante. Esses rituais incluem ervas aromáticas, sal grosso, dentes de alho, fumacinhas para defumar igual toucinho e até enfeites para colocar atrás da orelha como galhinhos de arruda. Após os rituais o candidato estará devidamente temperado para queimar no inferno.

Pode parecer exagero, principalmente nestes tempos modernos em que o inferno virou lenda e que o Diabo é apresentado ora como fruto da imaginação, ora como um ser mal compreendido, porém até benéfico. Porém não se iluda mais e pare para pensar um pouco. Se as forças malignas são assim tão fáceis de serem espantadas com o simples uso de ervas não deveriam nem ser levadas a sério.

A maneira correta de proteger-se contra as forças espirituais negativas (demônios) é estar em perfeita sintonia com Deus e totalmente debaixo de Sua proteção. Os demônios podem oprimir numa pessoa com pensamentos e sentimentos ruins e até mesmo assumirem o controle de suas ações quando vacila e então ela pode partir para os vícios de drogas, jogos, álcool, pornografia, violência e até mesmo suicídio ou assassinatos. Para se livrar dessas influências é preciso assumir um compromisso sério com Deus e cultivar a cada dia os valores descritos em sua Palavra, a Bíblia Sagrada: "O Senhor o livrará, e o conservará em vida; será abençoado na terra, e tu não o entregarás à vontade de seus inimigos. Salmos 41:2." Além disso, uma brasa solitária tende a se apagar logo, portanto é preciso estar em companhia de outras pessoas em uma Igreja séria em que a Palavra de Deus seja ensinada sem misturas ou crendices.

Fonte: Sociedade Bíblica Ebenézer

 

Servo???!!! Eu???!!!

Vivemos hoje em uma sociedade hedonista e materialista; a busca do poder, do 1º lugar e do destaque social têm ocupado a mente de milhões neste planeta; impera hoje a cobiça da carne (prazer), a cobiça dos olhos (riquezas, bens) e a soberba da vida (fama). Mesmo no meio cristão é procurada a imagem do primeiro lugar.

Do modelo de perfeição e destaque, será esta a vontade de Deus?

Pensa-se e fala-se muito em prosperidade, riqueza, auto-imagem, auto-estima, auto-isto, auto-aquilo-outro. O homem busca saciar a sede do seu coração com coisas vazias e ilusórias, pois um dos homens mais rico e sábio do mundo disse: "É ilusão, diz o Sábio. Tudo é ilusão" (Ecl.1:2) O humanismo toma conta através da "Era", "primeiro eu", aliás alguns chegaram até a dizer que a Bíblia tem um verso que diz isto: "Buscai primeiro o Reino de dEUs, e toda minha justiça própria e todas as coisas me sejam acrescentadas." (Bíblia na linguagem do humanismo).

Se você acha isto um absurdo pense em você, quantas vezes você se sente prejudicado e gostaria de revidar ou se vingar? Quantas vezes você busca o seu próprio proveito ao invés do que é do proveito próximo? Quantas vezes você faz as coisas só para aparecer? Examine seu coração. Quantas vezes você faz as coisas com segundas intenções, para agradar aos homens? "não terás outros deuses diante de mim", e nós temos sido culpados de transgredir esta lei.

São cinco os principais ídolos que a maioria das pessoas está colocando antes de Deus: riqueza (fortuna, bens), poder (autoridade, fazer valer sua vontade), fama (ser notado, ser visto), prazer (satisfação dos desejos), e conhecimentos (intelectual ou esotérico).

A maioria das pessoas "não se contentam com o que tem", sempre buscando mais, mais publicidade, dinheiro, prazeres, conhecimentos, etc. Há um verso na bíblia que diz: "Mas confiaste na tua formosura, e te corrompeste por causa da tua fama;" (Ez.16:15). E também: "Eis que esta foi a iniqüidade de Sodoma, tua irmã: Soberba, fartura de pão e próspera tranqüilidade..." (Ez.16:49). A palavra de Deus adverte muito acerca do dinheiro e bens: "Mas disse-lhe Pedro: Vá tua prata contigo à perdição, pois cuidaste adquirir com dinheiro o dom de Deus." (At.8:20), "Porque nada trouxemos para este mundo, e nada podemos daqui levar; tendo, porém, alimento e vestuário, estarão com isso contentes. Mas os que querem tornar-se ricos caem em tentação e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, as quais submergem os homens na ruína e na perdição. Porque o amor ao dinheiro é raiz de todos os males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores. Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas, e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância, a mansidão (1Tm.6:7-11." Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar a um e amar o outro, ou há de dedicar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas. "(Mt.6:24)." E o que foi semeado entre os espinhos, este é o que ouve a palavra; mas os cuidados deste mundo e a sedução das riquezas sufocam a palavra, e ela fica infrutífera."(Mt.13:6)." tendo por maiores riquezas o opróbrio de Cristo do que os tesouros do Egito (mundo); porque tinha em vista a recompensa."(Hb.11:26);" E disse ao povo: Acautelai-vos e guardai-vos de toda espécie de cobiça; porque a vida do homem não consiste na abundância das coisas que possui."(Lc.12:15)" Pois é mais fácil um camelo passar pelo fundo duma agulha, do que entrar um [rico] no reino de Deus."(Lc.18:25) " mas Deus conhece os vossos corações; porque o que entre os homens é elevado, perante Deus é abominação."(Lc.16:15).

Diz o Pastor Amaury Jardim: " Esqueça. Esqueça das primeiras páginas, da personagem importante que todo mundo proclama e anuncia. Da notícia da televisão. Do nome-cartaz que o povo conhece. Do galã de cinema. Do jogador famoso do time famoso, conhecido em toda a parte, do político que paga para aparecer. De tantas coisas que os homens consideram grandes. Os homens constróem altos pedestais. Fazem torres de centenas de metros para serem vistos muito longe e ficarem famosos, sendo conhecidos em toda à parte. Tudo isto para que? Esqueça. Aquilo que é elevado entre os homens avarentos e cheios de fortuna, é abominação diante de Deus (Lc16:15).

Estes cinco deuses tem dominado milhares de vidas, inclusive "cristãos", estes sofrem maior ataque do inimigo. Lembre-se de que o Filho do homem não veio para ser servido mas para servir e dar ( Mt.20:28).

Lembre-se de que há um tremendo contraste entre a religião cristã e o mundo: " O mundo diz: odeie seus inimigos. O reino diz: ame seus inimigos. O mundo diz: pague na mesma moeda. O Reino diz: faça o bem aos que o maltratam. O mundo diz: agarre-se à vida a qualquer preço. O Reino diz: perca a vida e a encontrará. O mundo diz: é essencial um corpo jovem e bonito. O reino diz que até o grão de trigo deve morrer se quiser ter vida. O mundo diz empurre a si mesmo para o topo. O reino diz: sirva se quiser liderar. O mundo diz que você é o número um. O reino diz que muitos que são os primeiro serão últimos e os últimos serão os primeiros. O mundo diz: adquira ouro e prata. O reino diz: ajunte tesouros no Céu se quiser ser rico. O mundo diz: explore as massas. O reino diz: faça o bem aos pobres."(Pat Robertson).

Observe quantas vezes você usa as palavras: EU, ME, MIM, EU MESMO, COMIGO. A moderna linguagem é egoísta e centralizada no homem, até mesmo o "evangelho" pregado é muitas vezes centralizado no homem. As orações são na sua maioria centralizadas no homem. SUCESSO é uma das coisas mais buscadas hoje em dia, o verso predileto da bíblia: "TUDO POSSO... SOMOS MAIS QUE VENCEDORES..." O maior problema dos cristãos da nossa era é se concentrar no poder de Deus, e não no Deus a quem pertence todo o poder. Queremos ser servidos, queremos ser grandes, mas não existe grande servo de Deus, porque se ele é servo não pode ser GRANDE! Quem não serve no reino de Deus, não servirá no céu (confira Ap.22:3). Devemos ser servos uns dos outros (Gl.5:13). A palavra escravo é uma palavra dura, o escravo não tem direitos e nem horário, o escravo faz a vontade de seu Senhor sem questionar. Mas este tipo de escravo é liberto do Senhor, ou seja é livre porque serve e foi escravizado pelo amor de Deus. Pense bem nisto: "O maior servirá o menor" (Rm.9:12).

De seu servo-inútil, em Cristo,

Pr. Timóteo P. Sanches.

 

A Precisão da Bíblia

Embora a Bíblia seja um Livro de texto sobre a religião, muitas vezes tocam em outras matérias como história, geografia e ciências. Quando toca, podemos conferir comparando-a com a arqueologia, etc. Se a Bíblia fosse escrita pelo Criador que sabe tudo, esperaríamos precisão.

Além disso, a Bíblia foi escrita há 2000-3500 anos, quando os erros científicos eram abundantes. Descrentes já procuraram impiedosamente achar erros Nela. Mas se, apesar disso, podemos confirmar que não contêm os erros comuns daquela época — se verdadeiramente fala fatos que eram desconhecidos pelos cientistas até séculos mais tarde — então isso reforçaria bastante a nossa confiança de que não vem dos homens mas sim de Deus.

Considere os exemplos a seguir nos quais a Bíblia já foi provada ser precisa, mesmo quando estudiosos não concordaram com ela.

História e geografia

1. A nação hetéia

A Bíblia freqüentemente fala desta nação antiga (2 Samuel 11:3, 6, 17, 24; Gênesis 15:19-21; Números 13:29; Josué 3:10), mas durante anos descrentes diziam que a Bíblia estava errada. Depois, em 1906, Hugo Winckler desenterrou Hattusa, o capitão heteu. Agora sabemos que, no auge, a civilização hetéia disputou com o Egito e a Assíria em esplendor!

2. Pitom e Ramessés

A Bíblia diz que os escravos israelitas construíram estas cidades egípcias usando tijolos de barro misturado com palha, depois de barro com restolho, e depois apenas de barro (Êxodo 1:11; 5:10-21). Em 1883, Naville examinou as ruínas de Pitom e achou os três tipos de tijolos.

3. O Livro de Atos

Sir William Ramsay era um descrente que procurou contestar Atos traçando as viagens de Paulo. Em vez disso, suas investigações fizeram dele um cristão tenaz da precisão do Livro! O ponto decisivo foi quando ele provou que, ao contrário da sabedoria já aceita, a Bíblia estava certa quando deixa subentendido que Icônio ficava numa região diferente de Listra e Derbe (Atos 14:6). (Veja Free, Archaeology and Bible History, 317.)

Considere estas citações de arqueólogos notáveis:

"...pode ser afirmado categoricamente que jamais uma descoberta arqueológica tem negado uma referência Bíblica. Um grande número de descobertas arqueológicas foram feitas que conferem em resumo claro ou em detalhes exatos afirmações históricas na Bíblia. E, pela mesma moeda, uma avaliação adequada de descrições Bíblicas tem levado a descobertas incríveis" — Dr. Nelson Glueck (Rivers in the Desert, 31).

"...a arqueologia tem confirmado inúmeras passagens que tinham sido rejeitadas por críticos como não-históricas ou contraditórias a fatos conhecidos.... No entanto descobertas arqueológicas mostraram que estas acusações críticas estão erradas e que a Bíblia é confiável justamente nas afirmações pelas quais foi deixada de lado por não ser confiável. Não sabemos de nenhum caso no qual a Bíblia foi provada errada" — Dr. Joseph P. Free (Archaeology and Bible History, 1, 2, 134).

Ciência

Qual é a forma da terra?

"Ele é o que está assentado sobre a redondeza da terra, cujos moradores são como gafanhotos; é ele quem estende os céus como cortina e os desenrola como tenda para neles habitar;" (40:22).

Isaías escreveu isso quando os homens acreditavam que a terra era plana ("redondo" = "um circulo, esfera" — Gesenius). Hoje temos fotos tiradas do espaço que mostram a forma da terra, mas como Isaías sabia disso?

Como a terra é sustentada (apoiada)?

"Ele estende o norte sobre o vazio e faz pairar a terra sobre o nada." (Jó 26:7).

Os homens antigos acreditavam em muitos erros (quatro pilares enormes, nas costas de Atlas, etc.). Como Jó sabia a verdade?

O que fica no mar de acordo com este versículo?

"...as aves do céu, e os peixes do mar, e tudo o que percorre as sendas dos mares." (Salmos 08:8).

Os homens não sabiam das sendas dos mares até que Matthew Maury leu este versículo e resolveu achá-las. Ele descobriu as correntezas do oceano, e ficou conhecido como o Pai da Oceanografia. (Impact, 9/91, pág. 3-4).

O que esse versículo nos diz sobre os rios?

"Todos os rios correm para o mar, e o mar não se enche; ao lugar para onde correm os rios, para lá tornam eles a correr." (Eclesiastes 1:7).

Hoje entendemos como isso acontece através do ciclo da água e da evaporação. Com Salomão sabia disso?

A Bíblia contradisse teorias não-comprovadas, mas se for entendida corretamente nunca contradiz qualquer fato científico comprovado. No entanto, muitas vezes afirmou verdades científicas séculos antes dos homens conhecerem-nas.

Enquanto a Bíblia já foi provada ser precisa repetidamente, aqueles que criticam a Bíblia foram incapazes de provar o contrário. Isso certamente fortalece nossa fé em outros ensinamentos Bíblicos.

(Desconheço o Autor)

 

Era uma vez

Era uma vez um grande mestre que ensinou muita coisa bonita, falou de amar o criador acima de tudo, falou que ele ia conseguir fazer todo mundo, que quisesse, voltar a ser amigo do criador, falou, também, que cada um devia amar o outro como gostava de si mesmo, que isso ia resolver toda a questão de relacionamento entre as pessoas, inclusive ia acabar com a injustiça. Ele falou que ia construir uma comunhão de pessoas que iriam seguir tudo o que ele estava ensinando e, mais, que o espírito dele ia ficar com cada membro dessa comunhão, mais tarde se descobriu que aquele mestre era o próprio Deus.

Agora, o interessante é que a comunhão que ele queria formar seria formada de pouca gente, ele falou em dois ou três reunidos em seu nome. Gente que gostaria do que ele falou e que reconheceria que ele era o próprio criador vindo mostrar pra gente no que é que ele tava pensando que nós deveríamos ser quando nos criou. Além de ser o sacrifício que permitiria ao criador nos aceitar de novo. Acho que era pra ser um montão de grupos de pouca gente fazendo o que ele faria, avisando o mundo que há um outro jeito de ser gente, de viver como gente, e de tratar gente. Gente que se importaria com gente, que correria atrás de gente, que buscaria salvar gente.

Não sei, mas acho que os primeiros alunos dele, tudo gente que ficou boa depois de andar com ele, não entendeu bem direitinho isso, porque tão logo eles tiveram condição começaram a administrar grupos grandes e, aí, foram buscar um modelo de organizar gente, embora o negócio do mestre era servir gente. Pegaram o modelo da sinagoga, um jeito do povo de onde o mestre veio se organizar para estudar os documentos de sua fé. Era um modelo com chefes reconhecidos e honrados por sua posição, tudo o que o mestre tinha repudiado, mas, acho que eles não pensaram muito nisso, porque, de alguma forma se viram sem alternativa para cuidar de tanta gente. Era uma estrutura, no começo, leve, mas, tão logo os alunos do mestre foram sendo substituídos, a coisa foi piorando, em pouca tempo, os novos seguidores do mestre já tinham um outro modelo, o do templo de Jerusalém, e recuperaram a classe sacerdotal e tudo o que tinha a ver com ela, uns outros alunos do mestre tentaram reverter essa situação, mas, pouco a pouco, foram voltando para o lugar donde saíram. E o que o mestre queria, uma comunhão, virou uma grande instituição, na verdade, um monte de instituições, e quase não se vê mais nada do mestre nelas. Ainda bem que o mestre garantiu um final feliz, porém, o caminho trilhado pelos alunos do mestre não tem sido dos mais felizes. Será que ainda dá para fazer alguma coisa?

Autor: Ariovaldo Ramos - Pastor, Presidente da Visão Mundial, Missionário da Sepal e Escritor.

Fonte: Jornal Palavra (nov. 2004) www.jornalpalavra.com.br

segunda-feira, 17 de janeiro de 2005

Quem Deus ouviu primeiro? (Tsunami)

No domingo, 26 de dezembro, cantamos Noite Feliz, Noite de Paz. A igreja lotada com cerca de duas mil pessoas, se comovia com o coral de homens e mulheres sorridentes, vestidos de batas prateadas. Celebramos uma autêntica noite de paz. Um holofote de luz azulada se refletia nas roupas colorindo todo o ambiente de uma penumbra bucólica. Apesar do verão em nosso hemisfério, um frio tímido e gostoso nos envolvia, dando a falsa impressão de um natal europeu. Em pé, cantamos que Deus é supremo e afirmamos, de olhos úmidos, que não há outro além do Senhor.

Naquele mesmo momento, na Ásia, os primeiros raios da madrugada da segunda-feira, dia 27, iluminavam o rosto inchado de crianças boiando em charcos de lama. O domingo terminara sem nenhum coral perfilado e sem cultos em nenhuma igreja. Só ressoavam gritos de mulheres, milhares delas, que mesmo acostumadas à miséria, nunca aprenderam a aceitar a morte. Na Índia, Sri Lanka, Tailândia, Indonésia, não houve noite de paz e ninguém "dormiu em derredor".

Deus ouvia quem? Nosso culto intimista ou o caos asiático? Ele conseguia se manter atento à nossa gratidão pela mesa farta que devoramos dois dias antes, ou se curvava ao clamor dos órfãos do tsunami? Deus percebeu nossos olhos comovidos pelo presépio improvisado por nossos filhos ou atentava ao choro da viúva solitária? Será que o Senhor considerou ridículo o sermão do pastor que naquele momento prometia, um ano novo de prosperidade e que o Todo Poderoso cumpriria os desejos de um auditório egocêntrico? Será que Deus pode ser tão perfeito que consiga separar tão perfeitamente momentos simultâneos?

Não consigo dormir faz três dias. Permaneço em estado de choque pelo que vi. Não esqueço aquela cena das pessoas num ponto de ônibus, agarradas umas às outras, gritando desesperadas por um socorro que não veio. Chorei quando a televisão mostrou o desespero de um pai desmaiado por haver presenciado o resgate do corpo de seu filho de um monturo de lixo. Não me considero um exemplo de sensibilidade, e nem minha empatia pela sorte dos desvalidos serve de modelo para a humanidade. Se eu que sou mau, não consigo continuar impassível diante de cenas tão chocantes, Deus conseguiria?

Admito que esses meus questionamentos não ajudam a dar respostas sobre uma teodicéia convincente. Sei o que os filósofos e teólogos perguntam: "Se Deus é onipotente e bom, como pôde acontecer tamanha tragédia? Se Ele é onipotente e nada fez, resta-nos pensar que não é bom. Se é bom e não tomou nenhuma iniciativa, temos que deduzir que não é onipotente".

Alguns respondem que na sua providência eterna, Ele sabe o que faz e que seus "atos divinos" não podem ser argüidos por nós, meros vasos de desonra; Deus dá vida e mata quem quiser. Confesso que já tentei, mas cheguei à conclusão que não há nenhuma força persuasiva no universo que me convença desses argumentos. Não aceito que Deus, para alcançar seu propósito, produza um sofrimento brutal em tanta gente miserável, que não pediu para nascer na beira de uma praia paupérrima. Outros argumentam que Deus não pode ser responsabilizado por um holocausto, pelos simples fato de que não foi Ele quem colocou as pessoas pobres naquela situação de extrema miséria. Esses afirmam que embora Deus já soubesse todos os desdobramentos do terremoto, não fez nada, porque queria manifestar sua glória a um mundo rebelde. Será que a glória de Deus custa tão caro? Meu coração continua insatisfeito.

Acredito que diante duma tragédia dessa magnitude precisamos repensar alguns conceitos teológicos. Por exemplo: o que significa a palavra Soberania; o que se entende por Onipotência? Conceitos como esses significam o quê dentro dos paradigmas das ciências sociais pós-modernas? Será que não estamos insistindo em ler as Escrituras com as mesmas lentes dos medievais? Não projetamos para a Divindade as mesmas idéias que eles nutriam sobre seus reis déspotas?

Estou convencido que a teologia clássica não responde mais às indagações que nascem diante de eventos fortuitos que matam indiscriminadamente; sequer consegue lidar com a aleatoriedade quântica ou com os movimentos despropositais da natureza. Sinto que a mensagem evangélica utilitária e geradora de sentimentos ensimesmados, perdeu seu sentido, mesmo tendo dominado o cristianismo ocidental por séculos.

Admito que não há respostas fáceis. Eu não saberia como consolar os parentes das mais de sessenta mil pessoas mortas - um terço eram crianças. Porém, estou certo que precisamos rever os alicerces em que montávamos nosso edifício teológico.

Hoje sei que Deus não nos criou com o intuito de micro gerenciar todos os nossos atos. Ele não queria que formássemos sistemas religiosos em que O responsabilizaríamos por triunfos e tragédias humanas. Precisamos tomar cuidado quando afirmamos: Deus é amor! O que essa frase significa em relação à Sua ausência misteriosa? Quais as últimas implicações do Seu desejo de se relacionar com a humanidade? A não-onipotência de Jesus Cristo é semelhante à não-onipotência de Jeová?

Só uma réstia da revelação brilha em minha alma: o Deus da Bíblia soberanamente criou o universo, mas ao formar mulheres e homens, abriu mão de sua Soberania para estabelecer relacionamentos verdadeiros. Ele não se despojou de sua natureza onipotente, que por definição não podia fazer, mas se esvaziou de suas prerrogativas divinas - evidenciadas em Jesus Cristo.

Não, Ele não pôde evitar a catástrofe asiática. Assim, sinto que a morte de milhares de pessoas, machucou infinitamente mais o coração de Deus do que o meu – o sofrimento é proporcional ao amor. O pouco que conheço sobre Deus e sobre seu caráter me indica que há muitas lágrimas no céu.

Mas Deus podia e pode se fazer presente no meio da tragédia. Ele podia ter evitado muitas mortes, se déssemos ouvidos aos seus princípios e verdades e a humanidade usasse o dinheiro gasto em armas e bombas para viver num mundo mais justo. Bastava que um sistema de alarme, construído pelos homens, tivesse soado e muitas vidas teriam sido poupadas. Agora, o rosto de Deus se evidenciará nos pés e nas mãos de cada voluntário que acudir aos que choram.

Continuo perplexo diante de tudo o que nos sobreveio e sem todas repostas, mas espero que minhas intuições estejam me conduzindo no rumo certo.

Soli Deo Gloria

Ricardo Gondim

domingo, 16 de janeiro de 2005

As Raposinhas

"Apanhai-me as raposas, as raposinhas, que devastam os vinhedos, porque as nossas vinhas estão em flor" (Cantares 2:15).

O que representam essas raposinhas que devastam as vinhas em flor? Não são a imagem dos pequenos pecados que corroem a vida cristã, essas centenas de coisinhas que, contudo, turbam a nossa comunhão com Deus?

Por que há tanta fraqueza entre os crentes? Porque nem todos julgam esses pecados, minimizados sem razão: pequenas mentiras, maledicências, ligeiras fraudes, expressões de mau humor e muitas outras reações que, ao se repetirem, tiram a sensibilidade da consciência. Consideramo-os pequenos, mas por sua freqüência e seu número, devastam nossas vidas: "Não sabeis que um pouco de fermento leveda a massa toda?" (I Coríntios 5:6). Não nos desculpemos alegando que todos os cometem. Exatamente nos detalhes da vida cotidiana o crente tem a oportunidade de agir de outra maneira que "todo o mundo".

Na realidade, todas essas pequenas negligências a que nos permitimos farão com que "o ramo" não tenha fruto (João 15:1-2). A vinha estava em flor, prometia muito, e agora está devastada. Não há fruto!

Nossa comunhão com Deus está turbada. A leitura da Bíblia não tem mais o mesmo sabor que em outro tempo. Não achamos mais na oração a feliz liberdade que tínhamos conhecido. As reuniões cristãs, que eram para nós como oásis refrescantes, não nos reconfortam mais. Se tais sinais estão aparecendo, atentemos: Já é hora de afugentar as raposinhas!

Fonte:

Leituras Cristãs Vol. 42 - n.º 1

A Bíblia só foi traduzida para 2.426 das 7 mil existentes línguas faladas no mundo.
Precisamos nos apaixonar novamente pelas Sagradas Escrituras!

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