domingo, 4 de setembro de 2005

Mudanças climáticas, guerras, epidemias: Sinais da volta de Jesus ou coincidências?

Mudanças climáticas, guerras, epidemias: Sinais da volta de Jesus ou coincidências?

Guerras, desastres causados por intempéries climáticas, doenças e fome não são novidade na história da humanidade, mas ocorrências tão acentuadas como nos tempos atuais tem levado muitos a crerem que a volta de Jesus é iminente e o final dos tempos está próximo. Para a maioria das pessoas, crentes ou não, a sensação é a mesma: o tempo está passando muito rápido, como se os dias estivessem sendo abreviados. A revista Carta Capital reproduziu em sua edição de março matéria veiculada na revista britânica The Observer em que cientistas afirmam que a situação climática da Terra é muito pior do que tem sido descrita, principalmente, pelos Estados Unidos, e que o aquecimento global e as mudanças climáticas advindas podem gerar catástrofes inimagináveis e custar a vida de milhões de pessoas entre os anos de 2010 e 2020. A recente passagem de um ciclone por estados do Sul do Brasil, fato que nunca havia ocorrido no hemisfério sul com tanta intensidade parece demonstrar que a previsão de alguns está correta sobre o final dos tempos. Será?

Pastor e conferencista sobre o tema escatologia, tendo escrito cinco livros sobre o assunto, Eliseu Pereira Lopes acredita que somos a última geração iniciada com a volta dos judeus e a formação do Estado de Israel em 1948 e que estamos vivendo os tempos do fim.

- Acredito que os sinais que temos visto atualmente não são meras coincidências e sim prenúncio da volta de Jesus e de que Deus está nos revelando a proximidade de seu juízo, bem como mostrando ao mundo que existe um Deus. Coisas espantosas como o ocorrido em 11 de setembro de 2001, nos EUA, e em 11 de março último, em Madri; a corrupção se espalhando por todo o mundo; cada vez mais anúncios de filhos que matam pais e pais que matam filhos (Mc 13.12), enfim tempos difíceis (2 Tm 3.1-5), também demonstram que a volta de Jesus está às portas, comenta o pastor, acrescentando que em toda a Bíblia são encontradas referências que atestam a certeza de que estamos próximos da volta de Cristo.

Ainda segundo Lopes, Deus sempre revela aos seus servos os seus atos antes que sucedam, conforme Gênesis 18.l7, Isaías 42.9; Jó 16.12-13 e Hebreus 11.7.

Ele lembra que Deus anunciou a Noé o dilúvio e a Abraão a destruição de Sodoma e Gomorra.

- E assim, nos anuncia a volta de Cristo (Lc 21.10-11; 29-36).

Com uma visão diferente, o teólogo Marcos Inhauser, da Igreja da Irmandade do Brasil, questiona a opinião de Lopes. Segundo ele, não é a primeira vez que a Terra passa por profundas mudanças climáticas.

- Não há evidências sérias que mostrem que, hoje, temos mais guerras do que houve no passado, que epidemias como a peste negra, gripe espanhola e outras que mataram milhares de pessoas na antigüidade eram menos fatais que a AIDS, a SARS ou a gripe do frango. Se olharmos para o nível de exploração da natureza, para os índices de poluição, para a concentração humana nos grandes centros urbanos e a violência disto decorrente, não há como negar que estamos caminhando para a auto-destruição, mas Ele (Jesus) mesmo disse que o tempo de sua volta compete ao Pai, defende Inhauser.

Nenhum outro livro da Bíblia teve tantas e tão divergentes interpretações quanto o Apocalipse. Teólogos como Calvino, Lutero e Agostinho não se detiveram, nos seus escritos, em tentar desvendá-lo. Portanto, é importante que busquemos o reino de Deus, tendo a certeza que na hora certa, Jesus voltará.

A abreviação do tempo

Em artigo publicado no Jornal do Brasil, em 5 de março, o teólogo Leonardo Boff relata uma teoria, através da qual a sensação de que o tempo está passando mais rápido, não seria ilusória, mas poderia ser real. É a teoria chamada de Ressonância de Schumann, por meio da qual o físico alemão W. O. Schumann constatou, em 1952, que a Terra é cercada por um campo eletromagnético poderoso, que se forma entre o solo e a parte inferior da ionosfera, a cerca de 100 km de altitude. Esse campo possui uma ressonância mais ou menos constante, da ordem de 7,83 pulsações por segundo, sendo todos os vertebrados e o nosso cérebro dotados da mesma freqüência. Pela teoria acredita-se que por milhares de anos, as batidas do coração da Terra tinham essa freqüência e a vida se desenrolava em relativo equilíbrio. Mas a partir dos anos de 1980, a freqüência passou de 7,83 para 11 e para 13 hertz por segundo. Portanto, a percepção de que tudo está passando rápido demais não seria ilusória.

Adolfo Maia, físico e professor do Departamento de Matemática Aplicada da Unicamp, discorda e garante que caso houvesse uma mudança desse nível no planeta, outras leis da física seriam afetadas e as mudanças seriam radicais. O pastor Eliseu Pereira Lopes acredita que, quando a Bíblia fala em abreviação do tempo, está falando do período da tribulação, descrito no livro de Mateus, capítulo 24, e não do horário de 24 horas. Sobre o assunto, o teólogo argumenta que a noção do tempo é relativa. Por isto, temos que ter relógios para saber as horas. Desde o ponto de vista estritamente físico e da mecânica celeste, o tempo de hoje medido em horas, é igual ao que era há milhares de anos.

Cleusa Pinheiro - Jornal Palavra (www.jornalpalavra.com.br)

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