quinta-feira, 29 de dezembro de 2005

Qual seria o balanço de fim de ano do inferno?

Qual seria o balanço de fim de ano do inferno?

Alguns de nós certamente estão acostumados com reuniões de resultados empresariais, onde diretores e gerentes se esforçam por mostrar o que de bom foi feito e por esconder, de todas as formas possíveis, as desgraças. E é também comum em algumas empresas o presidente fazer ao final do ano um pronunciamento de como se vê a situação e quais os vislumbres para o ano seguinte.

Outro dia fiquei imaginando como poderia ser a reunião deste final de ano do inferno, ainda mais em vista do que anda acontecendo nas nossas igrejas... Aqui fica um devaneio...

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Caros colaboradores, anjos caídos engajados na prática do mal, a todos os comandantes de nossas hostes malignas:

Não posso me furtar, eu, Lúcifer, de festejar os resultados obtidos por nossas equipes, de reconhecer a propriedade de nossas estratégias e projetos. Se é certo que o Nazareno já assegurou seus domínios e sua vitória, é reconfortante, pelo menos por ora, saber que temos espezinhado parte dos que se apresentam como seu povo, e trazido alguns conosco.

Nossos resultados tem sido realmente infernais! Mais ainda por notar que temos conseguido quase que abrir nossas sucursais dentro dos currais do assim chamado povo de Deus. Quantos de nossos livros conseguimos editar e colocar nas estantes dos cristãos! Quantas de nossas doutrinas logramos travestir de cristãs! Realmente infernal! Definitivamente maligno!

Não posso deixar de destacar o sucesso de nosso programa "Igrejas para a Perdição". Nada melhor do que incutir na cabeça dos líderes de igreja que eles tem mesmo é que pregar o que o povo quer ouvir; que seu sucesso está no número de fiéis que frequenta seu estabelecimento. Nada daquela doutrina transformadora do Nazareno! Parabéns aos nossos colaboradores que conseguiram inchar igrejas sem contudo qualquer crescimento real ou importante; muito ao contrário, com um número até decrescente de fiéis verdadeiros. Nunca plantamos tanto joio! Temos batido recordes e mais recordes da plantação de joio! Parabéns aos que conseguiram incutir em tantas igrejas um sincretismo que seria impensável tempos atrás. Ao notar como pastores e líderes, eles mesmos, conseguem chamar a velha idolatria de ‘evangelho contemporâneo’, e ainda se emocionar com isso... confesso que fico sem palavras... É definitivamente infernal ver algumas de nossas práticas em curso nos púlpitos por aí afora.

Se eles querem a tal vitória, que façamos de conta que estamos por eles vencidos. Que façamos nossas micagens e que deixemos a eles com um certo gosto de que conseguiram nos amarrar. Como sabemos, no dia seguinte estamos de volta. Mal sabem eles que os verdadeiros amarrados na história não somos nós, e sim eles.

Outro programa que muito me orgulha é o chamado "Igrejas com Depósitos". Infernal a idéia de bonificar pastores para que consigam fiéis contribuintes. Impressionante ver como eles, para atingir suas metas e ganharem seus bônus, ensinam verdadeiras barbaridades, exigindo do povo a entrega sacrificial de bens que nem sequer ainda possuem em troca de uma suposta benção material... Ainda bem que o título de ‘pai da mentira’ me foi dado tempos atrás. Hoje em dia eu teria dificuldades para vencer tantos desafiantes... Tiro o meu chapéu para estas mentiras deles.

E como não lembrar do nosso velho, tradicional e sempre eficaz programa "Lobos em pele de ovelha"? Que sigamos plantando nosso joio no meio do trigo. Que sigamos colocando nossos emissários em postos-chave de alto comando de igrejas e suas denominações. Temos crescido bastante, e não é para menos! A medida que o tempo passa as verdadeiras ovelhas leêm cada vez menos suas Bíblias, e é impressionante como caem nas nossas armadilhas mais elementares. É como tirar o doce de crianças. E, afinal, como cada dia que passa as tais ovelhas acreditam menos em nossa existência, elas não prestam mais atenção, não vigiam, não montam guarda. Nosso caminho fica cada vez mais livre. Não desanimem, caros demônios... É certo que sem resistência nossa luta até perde um pouco da graça, mas sigam adiante. Se no passado tinhamos o desafio de ficar a espreita e usar de novas estratégias a cada dia, que não nos desanimemos ao encontrarmos portas escancaradas.

Que sigamos imitando a luz. Que sigamos fazendo de conta que nossa luz é a verdadeira. Nada melhor do que atrair bobinhos para a nossa noite escura fazendo-os correr atrás de um sol de mentira...

Que sigamos cobrindo nossas mentiras com um pouco da verdade. Nada melhor do que disfarçar nossas artimanhas com uma roupagem toda santa. Sempre foram nossas iscas, e seguirão sendo. O anzol sempre é embrulhado com uma isca apetitosa. Que o nosso anzol jamais fique exposto, antes seja embrulhado com bons e apetitosos chamarizes.

Que sigamos fazendo-os crer que a verdadeira vida está nos rituais, nas celebrações. Que eles sigam cantando ‘seus mantras’ que nada dizem e nada produzem a não ser irritação para o ‘Eu sou’. Afinal, não foi Ele mesmo que disse que as tais canções eram um barulho insuportável em seus ouvidos (o tal de ‘estrépito’) quando cantadas por gente que não vivia o que cantava? Que eles sigam ‘fazendo barulho’, e que sigam acreditando que o tal ‘viver no Espírito’ é mesmo ter as tais experiências estapafúrdias na hora da celebração. Enquanto eles pensarem que evangelho é só isso, melhor. Jamais se encontrarão com o que os pode de fato transformar. Nosso trabalho seguirá, portanto, sendo feito.

E sempre o mais importante: que não nos esqueçamos de destruir as famílias. Uma família destruída é mais eficaz do que uma igreja destruída, mesmo porque duas ou três delas se encarregam de acabar sozinhas com suas igrejas. E casais mal resolvidos tornam-se pais imprestáveis. Pais imprestáveis produzem lares insuportáveis, filhos doentes, carentes, rebeldes, que não acreditam em mais nada, nem sequer em Deus. E como a vida deles sempre foi um inferno (rsrsrs... deixem que pensem que o inferno é ‘só isso’...), não vão pensar em se casar jamais... e daí entra nossa velha estratégia: amor livre, curtir o momento, etc, etc. E mesmo que se casem... que asseguremos que seus lares sejam outras de nossas sucursais, não é mesmo?

Que eles continuem procurando a cura para seus problemas dentro das garrafas de uísque, depois de um cigarro bem fumado, depois de uma experiência sexual ‘além-muro’, dentro das caixas de remédios para dormir, dentro de sei lá mais o que. Que sejamos sempre ágeis em oferecer estas nossas soluções. Quanto mais anestesiadas forem nossas vítimas, melhor. Que só voltem a si quando for tarde demais.

Que continuemos ensinando que o tal ‘pecado’ é só um dogma medieval... Afinal, que os bobinhos continuem crendo que a verdade está com eles. Que sigam na busca de seu ‘eu interior’, pois assim acabam esquecendo do ‘Eu sou’ que os transforma. A palavra de ordem é distancia-los de Deus. Quanto mais longe estiverem Dele, mais perto estarão de nós e de nossos atrativos.

Caros colaboradores de todas as nossas hierarquias, da mais alta à mais humilde: saibam que vivemos o nosso momento. Que aproveitemos o tempo. Se é certo que nosso futuro não é lá muito brilhante, e dele não temos como escapar, que tragamos conosco o maior número de vítimas.

Não importa que o próprio Nazareno já disse que os últimos dias seriam assim mesmo, cheios de apostasia da igreja. Que não fiquemos nos lembrando que estamos soltos por pouco tempo, onde pode parecer que só fazemos o que fazemos porque o "Eu sou’ está deixando. Que tenhamos nosso foco nas vítimas, não Nele. Nossa briga não é mais com Ele. Nossa luta é com as ovelhas, com o rebanho Dele. Se não podemos com Ele, que busquemos atingir os que andam à busca Dele.

Caros colaboradores: que tenham todos um infernal novo ano, e que façamos da vida da igreja um inferno. E como temos sempre feito até hoje: sem que eles percebam!

Conto com vocês. Obrigado.

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Estejam alertas e vigiem. O Diabo, o inimigo de vocês, anda ao redor como leão, rugindo e procurando a quem possa devorar. 1Pedro 5:8

Finalmente, fortaleçam-se no Senhor e no seu forte poder. Vistam toda a armadura de Deus, para poderem ficar firmes contra as ciladas do Diabo, pois a nossa luta não é contra seres humanos, mas contra os poderes e autoridades, contra os dominadores deste mundo de trevas, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais. Por isso, vistam toda a armadura de Deus, para que possam resistir no dia mau e permanecer inabaláveis, depois de terem feito tudo. Assim, mantenham-se firmes, cingindo-se com o cinto da verdade, vestindo a couraça da justiça e tendo os pés calçados com a prontidão do evangelho da paz. Além disso, usem o escudo da fé, com o qual vocês poderão apagar todas as setas inflamadas do Maligno. Usem o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus. Orem no Espírito em todas as ocasiões, com toda oração e súplica; tendo isso em mente, estejam atentos e perseverem na oração por todos os santos. Efésios 6:10-18

Carlos Sider - Engenheiro e Administrador. Cristão há mais de 20 anos. Atuou como executivo em diversas empresas e hoje é Diretor Geral da Magna Latina, empresa que engloba a Provoice.

Cristianismo sem Cruz

Cristianismo sem Cruz

Trago à tona este assunto, em função da seriedade e pertinência da matéria, pois vejo como lamentável a indiferença que tem caracterizado o povo de Deus nos dias atuais ante os grandes desafios morais e espirituais que nos cercam, principalmente se considerarmos o caminho de dor e sofrimento pelo qual Jesus percorreu.

Em parte, esta situação vem se firmando por culpa dos pregadores atuais que levam os membros das igrejas a praticarem um tipo de cristianismo sem sofrimento, sem doença, sem dificuldade financeira, sem rejeição, sem descontentamento, enfim, sem cruz. As pessoas estão aceitando a Cristo como salvador imaginando que a decisão tomada se equivale ao ato de tomar uma vacina que imuniza e livra o cristão de todos os males e problemas desta vida, colocando-o de fora dos dilemas humanos, o que não é verdade.

Que Deus é todo poderoso ninguém duvida, que quer abençoar os seus filhos é crença corrente, mas não podemos alimentar o ensino equivocado da prosperidade e da bênção incondicional sem fundamentação bíblica, como alguns vêm propagando, que Deus vai dar tudo a todos como se estivesse a serviço do cristão. Pensar e agir como se as coisas fossem tão fáceis e simples assim é aceitar e propagar uma espécie de anticristianismo. Afinal, as dores que sofremos também devem ser consideradas como bênçãos de Deus, porque sem elas não teríamos como diagnosticar as doenças e valorizar a saúde.

O homem moderno está mesmo é em busca de facilidades, comodidades e prazer a todo custo. É por isto que a ciência e a tecnologia vêm fazendo esforços para responder a contento os anseios de satisfação e o grau de exigência das pessoas. Como conseqüência dessa busca insaciável, o ser humano tem se tornado doente. Nunca os consultórios de analistas e psiquiatras foram tão freqüentados como nos dias de hoje e as pessoas jamais consumiram tanto medicamento para resolver os problemas de insônia e depressão, causados pela infelicidade, angústia e tristeza de corações vazios. Esta situação visível em grande parte tem sido gerada por uma expectativa falsa, pois o ser humano não foi criado para o prazer, mas sim para desafios e realizações.

Lamentavelmente, muitas seitas e inúmeras igrejas evangélicas têm caído na tentação de apresentar um cardápio de facilidades e promessas sem apoio bíblico, como se o cristianismo fosse um balcão negócios onde se vende sonhos e ilusões, para manter acesa a falsa esperança de muitos pobres e miseráveis que são levados a acreditar que o verdadeiro cristão não passa por tribulações. Que tragédia! Pois ninguém tem o direito de alimentar falsas esperanças, muito menos aqueles que atuam como mensageiros do Deus Altíssimo. Tal situação é agravada pela adesão de muitos irmãos de igrejas históricas, que são consideradas sérias no compromisso com o evangelho, influenciados por estas idéias, em virtude do bombardeio que recebem através dos programas televisivos, rádio e, principalmente, pela música gospel, que enfatiza o ter em lugar do ser.

Com a predominância deste sentimento nada saudável que vem sendo disseminado e facilmente assimilado, os novos crentes estão se tornando cada vez mais indiferentes aos grandes desafios da fé cristã. Freqüentam os cultos quando podem, contribuem quando sobra, oram quando têm problemas, lêem a Bíblia quando vão à igreja e, com algumas poucas e boas exceções, difamam, fazem intriga, se opõem aos pastores e cometem os mesmos erros de pessoas que ainda não tiveram um encontro pessoal com Cristo. Este é um estilo de cristianismo sem cruz e, por conseguinte, sem Cristo.

Foi por esta razão que Jesus condenou com veemência o comportamento dos religiosos de sua época, porque não tinham compromisso autêntico com a essência da fé apostólica. Para Jesus, cristianismo não é filosofia adotada, mas estilo de vida comprometido com os valores eternos, que se traduzem em justiça social, amor ao próximo, respeito mútuo e submissão à vontade de Deus. Mas é só pela cruz que somos capazes de trilhar o caminho do sacrifício, da submissão, do amor, da compaixão que nos reconcilia com Deus e nos aproxima uns dos outros.

Se quisermos alcançar o alvo estabelecido no coração de Jesus de transformar os conceitos injustos arraigados nos corações dos homens em todo o mundo, necessitamos seguir os seus ensinamentos: "assim como o Pai me enviou eu vos envio a vós" (Jo 20.21b). Jesus é o nosso modelo e exemplo. Espelhemo-nos nele para que sejamos discípulos de verdade, que vivem à sobra da cruz.

Habacuque 3:17-19 Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas sejam arrebatadas do aprisco, e nos currais não haja gado, todavia, eu me alegro no SENHOR, exulto no Deus da minha salvação. O SENHOR Deus é a minha fortaleza, e faz os meus pés como os da corça, e me faz andar altaneiramente.

Aloízio Penido - Pastor da PIB em Juiz de Fora (MG) / Grupo Está na Bíblia

sábado, 10 de dezembro de 2005

Fiz uma aliança com DEUS

"Fiz uma aliança com Deus: que Ele não me mande visões, nem sonhos nem mesmo anjos. Estou satisfeito com o dom das Escrituras Sagradas, que me dão instrução abundante e tudo o que preciso conhecer tanto para esta vida quanto para a que há de vir."
 
Martinho Lutero
A Bíblia só foi traduzida para 2.426 das 7 mil existentes línguas faladas no mundo.
Precisamos nos apaixonar novamente pelas Sagradas Escrituras!

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