domingo, 19 de março de 2006

Levar a cruz

Levar a cruz

Por que Jesus, a caminho do Calvário, permitiu que alguém o ajudasse a levar a cruz? Ele não poderia ter realizado um milagre como tantos outros que realizou anteriormente? Não poderia ter feito uso de sua onipotência, aquela onipotência com a qual Ele criou todas as coisas e sustenta o universo inteiro? Além do mais, naquela específica ocasião, realizar um milagre reergueria o conceito das pessoas sobre ele, e apaziguaria. o animo dos soldados com relação à sua pessoa. Mas ele não o realizou.

Jesus tinha poder suficiente para restaurar suas próprias forças, reerguer a cruz e voltar a caminhar de maneira firme até o local da crucificação. Por que não o fez? Poderia também ter chamado naquele momento milhares de anjos, e a ajuda de um só deles seria mais do que suficiente para reerguê-lo e ajudá-lo a levar a cruz. Jesus poderia ter feito qualquer uma dessas coisas, mas não as fez. Por quê?

Ele não chamou os anjos para socorrê-lo porque a cruz não era para os anjos. Ele também não realizou nenhum milagre para carregar a cruz porque aquela era a cruz dos homens e dele, Jesus Cristo, Homem. Portanto, era necessário que Ele a levasse na sua condição de homem, e que os homens a levassem com ele. Por isso Jesus consentiu que Simão Cirineu o ajudasse a levá-la (Marcos 15.21).

O Filho de Deus entregou-se a si mesmo para morrer na cruz visando a nossa redenção, o perdão dos nossos pecados. Ele primeiramente pôs sobre os seus ombros o jugo da sua cruz, e depois ensinou que cada um de nós deve carregar a sua (Marcos 8.34).

Com isto ele quis dizer que a cruz era tanto sua como nossa. Deveria ser tão-somente nossa, mas para que nós não tivéssemos de ser crucificados nela, ele tomou o nosso lugar.

Simão Cirineu não sabia que aquela era a cruz do Salvador dos homens. Se ele soubesse que ela era o instrumento da nossa redenção; se naquele momento Deus abrisse os olhos de Simão para que ele visse todos os frutos de salvação que a morte de Cristo na cruz iria produzir, certamente aquele cireneu não só ergueria e carregaria aquela cruz, mas até a abraçaria, sentindo-se honrado pelo simples fato de poder tocá-la. Imaginemos, portanto, o que não significaria carregá-la, caso Simão soubesse o que ela representava. A cruz que ele estava conduzindo não era a de um simples criminoso, mas a cruz do Filho de Deus, a cruz do seu Criador, do seu Redentor.

Simão não sabia nada disso, mas nós sabemos. Sabemos o que representa a cruz do nosso Salvador Jesus Cristo. Sabemos, portanto, porque devemos levar essa cruz que é dele e que é nossa. Levando a nossa cruz, não devemos esquecer que Jesus a levará conosco, assim como o cirineu o ajudou a levar a sua.

Sejam quais forem as lutas e aflições que enfrentarmos devido ao peso dessa cruz, Jesus sempre estará ao nosso lado fortalecendo-nos, ajudando-nos, confortando-nos. Tendo ao meu lado esse Simão Cirineu, o que devo temer? O que não poderei conseguir? Jesus levará comigo essa cruz se eu recorrer sempre a ele e aceitar a ajuda vinda de seu ombro e de sua mão.

Ainda que todos os flagelos do mundo caiam sobre mim, ainda que o mundo inteiro se levante irado contra minha vida, sempre terei ao meu lado esse Simão Cirineu. Ele prometeu estar conosco todos os dias (Mateus 28.20).

Portanto, devemos manter a firme resolução de levar a nossa cruz até o alto do nosso monte Calvário, ou seja, até o fim da nossa vida, quando então se iniciará a vida eterna para a qual Deus nos convida.

Jefferson Magno Costa

Jornal Palavra ano 11 - nº 119 - Fevereiro / Março de 2006

www.pilb.rg3.net

sábado, 4 de março de 2006

Por que ir à Igreja?

Por que ir à Igreja?

Um freqüentador de Igreja escreveu para o editor de um jornal e reclamou que não faz sentido ir à Igreja todos os domingos.

"Eu tenho ido à Igreja por 30 anos", ele escreveu, "e durante este tempo eu ouvi uns 3.000 sermões. Mas por minha vida, eu não consigo lembrar nenhum deles sequer... Assim, eu penso que estou perdendo meu tempo e os Pastores estão desperdiçando o tempo deles pregando sermões!

Esta carta iniciou uma grande controvérsia na coluna "Cartas ao Editor", para prazer do Editor e Chefe do jornal. Isto foi por semanas, recebendo e publicando cartas do assunto, até que alguém escreveu este argumento: "Eu estou casado já há 30 anos. Durante este tempo minha esposa deve ter cozinhado umas 32.000 refeições. Mas, por minha vida, eu não consigo me lembrar do cardápio de nenhuma destas 32.000 refeições. Mas de uma coisa eu sei .. Todas elas me nutriram e me deram a força que eu precisava para fazer o meu trabalho. Se minha esposa não tivesse me dado estas refeições, eu estaria hoje fisicamente morto. Da mesma maneira, se eu não tivesse ido à Igreja para alimentar minha fome espiritual, eu estaria hoje morto espiritualmente."

Quando a gente está resumido a nada... DEUS está por cima de tudo! Fé vê o invisível, acredita no inacreditável, e recebe o impossível! Graças a DEUS por nossa nutrição física e espiritual!"

Desconheço o autor do texto

www.pilb.hpg.ig.com.br

A Bíblia só foi traduzida para 2.426 das 7 mil existentes línguas faladas no mundo.
Precisamos nos apaixonar novamente pelas Sagradas Escrituras!

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