quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Feliz Ano Novo!

Esse é o cumprimento que mais ouviremos neste dia. Todos os amigos, familiares e vizinhos, estarão se confraternizando e desejando, uns aos outros, um feliz ano novo. Mas será que isso irá se tornar uma realidade em nossas vidas?

Não sabemos e não podemos afirmar que sim, porque do futuro somente Deus poderá responder. Mas, uma coisa é certa: em muitos aspectos você e eu teremos um feliz ano novo se fizermos algumas coisas que nos compete fazer, e outras coisas dependerão do nosso Deus. Então, o que podemos fazer para termos um feliz ano novo?

  • Ler a Bíblia todos os dias e aplica-la ao nosso viver;
  • Ao despertar em cada manhã, orar entregando o nosso dia ao Senhor; ao findar o dia, agradecer pelos cuidados de Deus;
  • Se você é estudante, deverá estudar todos os dias, não somente na escola, mas em sua casa, para que chegue no final do ano e não tenha uma desagradável surpresa;
  • Trabalhar com alegria, fazendo tudo da melhor maneira para que seu patrão veja que você é especial;
  • Cuidar do relacionamento com as pessoas, evitando palavras duras, ofensas e brigas. Trate aos outros com delicadeza;
  • Buscar descansar, alimentar-se bem e praticar exercícios físicos;
  • Ler livros que edifiquem, buscando ter algum tipo de lazer mental.

Descanse no Senhor; ore e espere nos cuidados de Deus; não perca o controle emocional; seja feliz; dê graças em tudo porque Deus esta cumprindo o Seu querer em você; deixe que Deus o use na Sua obra. E quando chegar no final de mais um ano, você poderá dizer para si mesmo: "Eu tive um ano feliz, porque fiz a minha parte e deixei Deus fazer a parte Dele no meu viver diário".

Que Deus o abençoe, e lhe dê um Feliz 2008!

No amor de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo,
Pastor Almyr Ricardo

www.pibi.rg3.net

 

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

O Livro que muda vidas

Os famosos amotinados que afundaram o navio inglês Bounty acabaram se envolvendo com mulheres nativas na solitária ilha de Pitcairn, no Sul do Pacífico. O grupo se constituía de nove marinheiros ingleses, seis homens e dez mulheres provenientes do Taiti, e uma garota de quinze anos. Um dos marinheiros descobriu como destilar álcool, e logo a bebedeira corrompeu a colônia da ilha. Em disputas entre si, os homens e as mulheres daquele lugar se envolveram em lutas muito violentas.

Depois de algum tempo, apenas um dos marinheiros originais que chegaram até a ilha sobreviveu. Esse homem, Alexandre Smith, descobriu uma Bíblia num dos baús provenientes do navio. Ele começou a lê-la e ensinou aos outros o que estava contido ali. Ao fazer isso, sua própria vida foi transformada, e acabou modificando a vida de todos naquela ilha.

Os habitantes daquela ilha ficaram completamente isolados do mundo exterior até a chegada do navio americano Topaz, em 1808. A tripulação desse navio encontrou na ilha uma comunidade muito próspera e bem sucedida, sem presença de uísque, prisão, ou crime. A Bíblia transformou a ilha de um inferno num céu, exemplificando o que Deus queria que o mundo fosse. E assim continua até hoje.

www.pilb.t5.com.br

 

domingo, 23 de dezembro de 2007

Cuidado com o Natal

No Natal relembramos o nascimento glorioso do Salvador. Todos deveriam se sentir felizes com essa relembrança. No entanto, na prática não é assim. Nesta quadra do ano muitos sofrem por causa do Natal. Que cuidados deveríamos tomar para que celebremos esta data com alegria?

Se a festa é de alegria devemos ter cuidado para não ficarmos tristes. Embora tenhamos no Natal motivo para ficarmos alegres, há pessoas que se entristecem. São pessoas que seguem o modelo de comemoração estabelecido pela sociedade pagã e sem Deus.

Essa sociedade coloca em nossa mente que Natal significa adquirir coisas. A TV diz que devemos comprar roupas, jóias, eletrodomésticos, carros, etc. As pessoas devem comprar todas estas coisas, não porque é Natal, mas pela necessidade de suprir a falta delas.

Além disto, o Natal serve até para falsas reconciliações. Há muitos que vivem às turras durante o ano, um presentinho qualquer conserta tudo nesta época, findo o Natal, as coisas voltam à estaca zero no relacionamento. Essas coisas entristecem o verdadeiro espírito natalino, que é alegria pelo nascimento de Jesus (Mt 1,18-25).

Cuidado para não ficarmos doentes é uma outra preocupação no Natal. Há pessoas que levam uma vida saudável durante o ano, quando chega esta época liberam geral no hábito de comer, por isso adoecem. As doenças surgem por causa da qualidade de alimentação que é acrescentada ao cardápio, atacando o aparelho digestivo.

Algumas sugestões alimentares são de países frios, quando os produtos são trazidos para cá, estamos em pleno verão de 40 graus, com o sol a pino, não há organismo que suporte. Por isso, avelãs, passas, nozes e bebida alcoólica, nem sempre caem bem no organismo. Não fique doente neste Natal.

Cuidado para não pecar deve ser outra preocupação de nossa parte. Os festejos do Natal no mundo sem Deus seguem o modelo de festas romanas em honra ao deus Saturno. Era uma festa promíscua, com muito sexo, comida e bebida.

A tudo isto, o mundo moderno chama de Natal. Devemos ter cuidado para não sermos contaminados pelo espírito mundano desse Natal. Qual seria a nossa atitude se alguém comemorasse o nosso aniversário triste, doente, e com pecado? Por certo não gostaríamos, nem Jesus em seu aniversário. Reflita! O Natal é alegria, não é tristeza.

Pr. Antonio Carlos de Lima

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quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Acusações feitas pelos críticos respondidas pela arqueologia

ACUSAÇÕES FEITAS PELOS CRÍTICOS
RESPONDIDAS PELA ARQUEOLOGIA
Moisés não poderiam ter escrito o Pentateuco porque ele viveu antes da invenção da escrita.
A escrita existia muitos séculos antes de Moisés.
A cidade de Ur, cidade natal de Abraão, não existiu.
Ur foi descoberta. Uma das colunas tinha a inscrição "Abraão".
A cidade construída de rocha sólida chamada "Petra" não existiu.
Petra foi descoberta.
A história da queda de Jericó é um mito. A cidade nunca existiu.
A cidade foi encontrada e escavada. Foi descoberto que os muros caíram exatamente da maneira descrita pela narrativa bíblica.
Os "Hititas" não existiram.
Centenas de referências à incrível civilização Hitita foram encontradas. Qualquer pessoa pode até ter um doutorado em estudos Hititas na Universidade de Chicago.
Belsazar não foi verdadeiramente rei da Babilônia; ele não é encontrado nos registros.
Tábuas da Babilônia descrevem o reinado deste co-regente e filho de Nabonidos.
 

Achados Arqueológicos Importantes

A lista de alguns dos maiores achados arqueológicos

ACHADOS ARQUEOLÓGICOS
SIGNIFICÂNCIA
Tábuas de Mari Cerca de 20,00 tábuas de pedras, que datam do período de tempo de Abraão, explicam muitas das tradições patriarcais de Gênesis.
Tábuas de Ebla Cerca de 20,000 tábuas de pedra, muitas contendo leis similares ao código legal de Deuteronômio. As cinco cidades primeiramente dadas como fictícias da planície de Gênesis 14 (Sodoma, Gomorra, Admá, Zeboim e Zoar) são identificadas.
Tábuas de Nuzi Elas detalham hábitos dos séculos 14th e 15th de acordo com os registros patriarcais como concubinas gerando filhos para as esposas inférteis.
Black Stele Provaram que a escrita e as leis escritas existiam três séculos antes das leis Mosaicas.
Paredes do Templo de Karnak, Egito Expressa uma referência a Abraão no décimo século AC.

Leis de Eshnunna (ca. 1950 AC)

Código Lipit-Ishtar (ca. 1860 AC)

Leis de Hammurabi (ca. 1700 AC)

Mostram que o código de leis do Pentateuco não eram tão sofisticadas para aquele período.
Pedras Ras Shamra Oferece informações sobre poesia Hebraica.
Cartas de Lachish Descreve a invasão de Nabucodonozor a Judá e dá um entendimento do tempo de Jeremias.
Selo de Gedaliah Refere-se a Gedalias, mencionado em 2 Reis 25:22.
Cilindro de Ciro Autentica a descrição bíblica do decreto de Ciro que permitiu que os judeus reconstruíssem o templo em Jerusalém (veja 2 Crônicas 36:23; Esdras 1:2-4).
Pedras Moabitas Dá informações sobre Onri, o sexto rei de Israel.
Obelisco Negro de Shalmaneser III Ilustra como Jeú, rei de Israel, teve que se submeter ao rei Assírio.
Prisma de Taylor Contém um texto Assírio que detalha o ataque de Senaqueribe a Isreal durante o tempo de Ezequias, rei de Israel.
 

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Chega de Blá-Blá-Blá

"Fiquem quietos! Saibam, de uma vez por todas, que Eu sou Deus" (Salmo 46.10)

Profusão de palavras, profusão de profecias, profusão de decretos... Há uma verborragia no ar. Pregadores gritam frases desconexas nas rádios, numa mistura de português, "angeliquês" e pedidos de oferta. Na TV, bigodes histriônicos, em nome de Deus, cospem fogo e maldição sobre gays, lésbicas e espiritistas. Pastores de cabelos engomados falam aos borbotões ensinando fórmulas de como conquistar amor, dinheiro e felicidade. Músicas cristãs, com forte apelo comercial, pobres em letras, rimas e conteúdo, invadem todas as freqüências do dial.

Nunca houve tanta banalização da palavra. É desesperançoso tentar separar o que é Evangelho de Cristo do que é mero proselitismo (que insistem em chamar de "evangelização"). Se no passado o Senhor pediu para o povo afastar " o estrépito dos cânticos" (Am 5.23), não duvido que hoje Ele esteja dizendo o mesmo aos pregadores e comunicadores de nossa geração.

Eu creio que o Diabo está enchendo o mundo de ruídos para abafar a voz de Deus que insistentemente quer falar ao coração. São legiões gritando o tempo todo. Ninguém mais ouve a voz que vem do fundo da alma. Achei muito propícia a paráfrase que Eugene Peterson fez do Salmo 46.10: "Caia fora da agitação! Contemple-me com amor, durante um longo tempo, a mim que sou o seu Deus das Alturas, acima da política, acima de qualquer coisa".

Confesso que sempre achei muito convidativo ver nas igrejas católicas, as portas abertas o dia inteiro, e no meio da agitação e burburinho da cidade, pessoas entram mansamente e ajoelham-se no genuflexório, na penumbra de um santuário vazio. Sozinhas, em silêncio, fazem suas preces, e suspendem por um momento suas vidas cansadas. Num templo evangélico isso seria impossível. Por quê? Logo viria uma pessoa falando e discorrendo do que sabe e do que não sabe. Somos o povo do blá-blá-blá. O silêncio é visto como um tempo inútil e constrangedor em que não se faz "nada". Por isso deve ser eliminado.

Lembro-me de minha infância, quando morria alguma personalidade importante, as rádios só transmitiam música clássica, as pessoas, consternadas, cobriam a TV com um pano, o comércio baixava suas portas, falava-se baixo. Era uma sensação diferente no ar. Algo nos unia e o silêncio nos tornava cúmplices e irmanados na tristeza e no respeito.

Ah, se de repente se calassem as bandas, as rádios, os CDs, as TVs, os pregadores.... A conseqüência imediata seria a debandada do povo que busca agitação - e não Deus - para suas vidas.

Aquieta-te Marta! Por que tanta agitação, tanto corre-corre? Por que este ativismo que só traz canseira? Sente-se, escute o Mestre, aquiete o seu coração ansioso. Eu quero falar-lhes, mas vocês não deixam. Passam longos momentos orando, falando comigo, mas quando vou lhes falar ao coração, não dão oportunidade. Fiquem quietos, façam um silêncio interior. Como o velho Salomão ensinou: "Não te precipites com a tua boca, nem o teu coração se apresse a pronunciar palavra alguma diante de Deus... portanto, sejam poucas as tuas palavras" (Ec 5.2).

Você já viu pastor fazendo uma "breve saudação à igreja"? É a deixa para ele discorrer sobre diversos assuntos. Outros se valem do sermão para torturar a platéia com torrentes de palavras, que não importa se tem nexo com o tema proposto, desde que eles possam falar tudo o que lhes vem à mente. Creio que nunca compreenderam quando o salmista pede: "põe guarda, Senhor, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios" (Sl 141.3).

Não te achegues diante do Rei e vai pedindo: "eu quero isso, resolve aquilo, me dá aquilo outro". Reverencie o Rei, proste-se aos Seus pés, adore-O, sinta a Sua presença....

"A sanguessuga tem duas filhas, dá, dá" (Pv 30.15). Por que "dá, dá"? Porque não se satisfazem, nada sacia. Mesmo que o Senhor lhe conceda a provisão necessária, ainda assim acha que lhe falta algo. Na verdade, não é falta de algum bem específico, mas é a falta de Deus: o tamanho da vacuidade é do tamanho de Deus. Há uma insatisfação geral, há uma alma insaciável. A sanguessuga sempre quer mais porque nada lhe apetece, nada lhe apraz.

Enchemos a vida de ruídos porque tememos ouvir a voz do coração. Fugimos do contato conosco mesmo, e perdemos o centro da vida e do equilíbrio. Não estamos centrados em nós mesmos. Daí a angústia, aquele sentimento vago de quem não sabe exatamente porque está triste. É a dor que não tem objeto, posto que lhe é desconhecida.

Agostinho disse que O homem é a única criatura que pode vir a conhecer Deus, mas para fazê-lo ele precisa, previamente, entrar em contato consigo mesmo. É só a partir desse encontro consigo mesmo que se desfraldará o encontro com Deus. E para estar em contato consigo faz-se necessário o silêncio interior.

Fico imaginando Jesus, em silenciosas madrugadas, subindo ao monte para orar ao Pai. E ali, sem nenhuma palavra nos lábios, longe do burburinho, e com o coração vazio e sedento, começa uma longa conversa silenciosa com o Pai. Que coisa maravilhosa aprender que "mesmo no silêncio e com o silêncio dialogamos" (Drummond).

Pr. Daniel Rocha

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segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Porque não gosto do Natal

Sou cristão, mas não gosto do Natal.

Não gosto do Natal porque é aquela época em que a solidariedade se transforma numa obrigação, cumprida sem o sentimento que deveria alimentá-la. Por isso, os orfanatos podem se encher de presentes, geralmente velhos e quebrados, e os hospitais podem ver trocado o perfume dos seus corredores e repletas de maçãs as mesinhas de cabeceira dos internos e os asilos podem se encher de netos, reais ou postiços, e lembranças materiais, sem que os gestos sejam filhos da verdadeira solidariedade, aquela que jamais nasce da culpa.

Não gosto do Natal porque é aquela época em que a fraternidade se transforma numa espécie de abertura geral do carnaval seguinte, com luzes fortes, decorações bonitas e mesas belamente compostas. Por isso, a música pode tocar no volume que se quiser, as gargalhadas podem ultrapassar os salões e os cumprimentos podem ser ruidosos, sem que ali estejam irmãos verdadeiros, cujo interesse desinteressado um pelo outro se manifesta sem que se tenha à mão um calendário.

Não gosto do Natal porque é aquela época em que a generosidade se transforma na espera, por vezes ansiosa, do que se vai receber, o que aniquila completamente o espírito do dom. Por isso, é legítimo duvidar que os presentes sejam dádivas, porque desde cedo se aprende a esperar o presente que, no dia seguinte, será posto na rua para a contemplação dos vizinhos, numa concedida auto-invasão de privacidade, numa exibição mórbida das possibilidades financeiras de quem deu e recebeu, numa afirmação cabal de que ter é semelhante a ser.

Não gosto do Natal porque é aquela época em que aqueles que não participam das festas gordas podem ampliar no coração o abismo que separa sua realidade do nada ou pouco ter da realidade do tudo ou quase tudo ter. Por isso, é honesto perguntar se a grande festa da humanidade não foi transformada numa afirmação de que as diferenças não existem e que não devem ser superadas, uma vez que fica a impressão de que toda mesa tem, ignorando-se que umas têm demais, outras têm pouco e outras simplesmente não têm.

Também não gosto do Natal porque, para preservar a minha vida, não devo sair tranqüilo com minha família por ruas, avenidas e estradas, obrigado a me refugir dos volantes bêbados.

Igualmente não gosto do Natal porque, para preservar a razão, não devo sair pelas manjedouras e convidar todos os pobres para participar do meu banquete, de carnes nobres e bebidas fartas.

Do mesmo modo não gosto do Natal porque, em nome do bom-senso, não devo usar nas festas de famílias a mesma roupa com que vou trabalhar todos os dias.

Definitivamente, porque sou cristão, não gosto do Natal, um aniversário muito esquisito: o aniversariante não comparece e seu nome raramente é mencionado.

Porque sou cristão e não gosto do Natal, reconheço que ele é a oportunidade da vivência das utopias da solidariedade, da fraternidade e da generosidade e da inclusão. Reconheço e espero que elas sejam postas em prática.

Porque sou cristão e não gosto do Natal, reconheço que ele é a oportunidade da lembrança da vida dAquele que nasceu para que essas utopias fossem possíveis. Reconheço e espero que essa lembrança ilumine mais as vidas do que as lâmpadas dos arcos das ruas e dos castiçais das casas.

Porque sou cristão e não gosto do Natal, não posso esquecer a parábola de Dostoievsky: um homem apareceu numa cidade e se pôs a ensinar a verdade, a pregar o Evangelho e a curar. Sua verdade contrariava a verdade dos que se achavam cristãos. Seu evangelho contrariava o Evangelho dos que se achavam evangélicos. Sua cura contrariava o cânone estabelecido da razão.

Para não pôr em risco a segurança da comunidade, foi preso. À noite, a autoridade maior da cidade foi visitá-lo. Abriu os ferrolhos da cadeia e mandou que fosse embora. O prisioneiro tentou argumentar que era Jesus Cristo. A autoridade maior não mudou sua decisão:

- Eu sei que o senhor é Jesus Cristo, mas nós vivemos muito bem sem o senhor. Por favor, não nos atrapalhe.

Eu queria um Natal em que o aniversariante atrapalhasse a festa, feita (sic!) em Seu nome.

Israel Belo de Azevedo

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sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

O Dia da Bíblia - 2º Domingo de Dezembro

O Dia da Bíblia - 2º Domingo de Dezembro

O Dia da Bíblia é oportunidade para reafirmação de nosso princípio de aceitar a Bíblia como única regra de fé e conduta, interpretada à luz da Pessoa, dos Ensinos e do Caráter de Jesus Cristo.

O Dia da Bíblia é oportunidade de valorização da Bíblia e de afirmação da relevância de seus princípios, preceitos e ensinos para todas as áreas da vida e da atividade da pessoa humana.

Disse, a propósito, John Ruskin: "A Bíblia é o único livro a que um homem que pensa pode recorrer com uma honesta questão na vida, e achar a resposta de Deus através de uma busca sincera".

O Dia da Bíblia constitui ocasião oportuna para assumirmos o compromisso de ler o Livro de Deus, de meditar nas suas palavras, e de aplicá-las à nossa vida pessoal, familiar e profissional.

O Dia da Bíblia também oferece ocasião de descobrirmos que o melhor presente neste tempo de Natal é um exemplar das Escrituras Sagradas para as pessoas a quem amamos e desejamos comunicar o Evangelho da redenção e da paz.

Leia toda a Bíblia em um (1) ano. Participe do nosso Plano Anual de Leitura Bíblica.

Acesse: http://br.groups.yahoo.com/group/leiabiblia/

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Sociedade do espetáculo

No mundo antigo havia poucas oportunidades para o espetáculo. Havia o teatro, havia celebrações das efemérides dos nobres, os jogos locais - os jogos olímpicos eram o destaque maior - e os espetáculos religiosos. Com exceção dos religiosos, que eram promovidos pelo conluio Religião x Estado, os demais eram promovidos pelo Estado.

No mundo contemporâneo, os espetáculos são proporcionados todos os dias e a toda hora. A televisão torna tudo espetaculoso: esportes, acidentes, guerras, violência, catástrofes naturais, tudo é espetáculo. O sucesso do espetáculo é que ele gera emoções, e o humano vive em busca de emoções. Gera também lazer e o homem pós-moderno é movido a lazer. Como diz o sociólogo Edigard Morin: "somos a sociedade da lazerificação".

Os segmentos afetados pelos espetáculos são muitos: Economia, Política, Comércio, Turismo, Esporte, Cultura, Artes, e, pasmem, até a Religião! Mas, no contexto da religiosidade, a espiritualidade que deriva dos espetáculos fica altamente prejudicada. Vejam, por exemplo, as expressões que os cultos em algumas igrejas evangélicas provocam: "Que palavra, irmão! Que bênção! Vimos o mover do Espírito!" Todas são referências análogas à expressão: Que espetáculo!

Vamos dar uma olhada nos cultos das igrejas batistas. O visual, o número de participantes (quanto maior mais emocional), a sonoridade (o instrumental é odiado pelos vizinhos dos templos), o relato dos milagres, as palmas para Jesus e um sermão contundente, tudo precisa convergir para espetáculo. Como espetáculo, para ser espetáculo tem de ser grande, viciamo-nos em espetáculos e estes cada vez maiores.
Vai aí uma lancetada profunda. Como num espetáculo temos a participação de artistas e estes geralmente concorrem entre si, muitas igrejas viraram palco de guerra. A comunhão foi trocada por competição, confusão, agressão... Que fazer? Havia isso no Novo Testamento? Não, havia a manifestação divina, não programada. Uma cura aqui, uma prisão aberta ali, no demais, oração, estudo bíblico, compartilhar experiências provenientes dos testemunhos, e isso, nas casas, não em prédios providos de grandes palcos. Ah, ia me esquecendo... havia perseguição e, vez por outra, um lugar ficava vazio, era preciso socorrer a família do mártir. Espetáculos? Não havia lugar para eles, mas havia lugar para Deus na vida deles. Deus e seu agir eram o espetáculo. E que espetáculo!

Manoel de Jesus Thé - Pastor da IB Ebenézer, São Paulo (SP)

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A Bíblia só foi traduzida para 2.426 das 7 mil existentes línguas faladas no mundo.
Precisamos nos apaixonar novamente pelas Sagradas Escrituras!

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