sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Não seja um contrabandista de Satanás!

Quando estávamos em Veneza, nós compramos algumas curiosidades, e por serem pesadas, pensamos em enviá-las para casa por um dos navios ingleses atracados no Canal. Saímos em uma gôndola com a nossa caixa, e para o capitão de um dos navios fizemos a seguinte pergunta: "Você levaria para nós uma caixa até Londres, e quanto custaria?".

A resposta dele foi muito rápida: "Eu não posso responder até que eu saiba o que tem dentro dela, porque não quero arranjar problemas". A resposta foi de muito bom senso, na verdade, admirável o seu cuidado e honestidade. É uma pena que os homens não têm tanto zelo com as questões espirituais, no que diz respeito ao que eles vão receber ou rejeitar.

Caro leitor, nestes tempos, há milhares de livros ruins publicados e rebanhos de maus professores enviados para enganar os imprudentes. Você deve estar alerta, para que não seja induzido em erro. Não tome nada por certo, questione as coisas por si mesmo, e teste cada nova doutrina, e a velha também, usando a Palavra de Deus.

Você pode colocar mercadorias de contrabando a bordo sem perceber; mantenha os dois olhos abertos, vigie e avalie, e quando algo for jogado sobre você, descubra exatamente do que se trata, o que está dentro desta caixa. Não acredite em tudo o que um homem diz porque ele é um clérigo, ou eloqüente, ou culto, ou mesmo porque ele é bondoso e generoso. Leve tudo para o ambiente da Sagrada Escritura, e se eles não puderem resistir ao teste, não os receba, independentemente de suas pretensões.

Mas, leitor, e a sua própria religião, serve para alguma coisa? Você sabe o que está dentro dela, e do que é feita? Pode não ser maldosa e falsa? Faça uma busca em si mesmo, e não se apegue a esperança alguma para a tua alma até que saibas do que a tua religião é feita. O diabo e seus aliados vão tentar enganá-lo para que você transporte os produtos do inferno, mas seja advertido em tempo e rejeite os seus artifícios perversos.

A obra consumada de Jesus, recebida pela fé, é "esperança através da graça", e não há outra. Fizeste isto? Ou és tolo de olhar para outra obra? O Senhor o guie para longe de tudo o que não é Jesus. Qualquer que seja a razão da confiança que os homens podem oferecer-lhe, tome o cuidado de saber o que está dentro desta caixa antes de aceitá-la.

"O fato é que muitos gostariam de unir igreja e palco, baralho e oração, danças e ordenanças. Se nos encontramos incapazes de frear essa enxurrada, podemos, ao menos, prevenir os homens quanto à sua existência e suplicar que fujam dela. Quando a antiga fé desaparece e o entusiasmo pelo evangelho é extinto, não é surpresa que as pessoas busquem outras coisas que lhes tragam satisfação. Na falta de pão, se alimentam com cinzas; rejeitando o caminho do Senhor, seguem avidamente pelo caminho da tolice".

Charles Haddon Spurgeon (1834 - 1892)

domingo, 12 de dezembro de 2010

Natal: Nasceu o Salvador!

Esta é a época mais festiva do ano. Chegaram as férias escolares, aproximam-se os dias de reencontros familiares e ainda há outros que preparam sua viagem. Mas, qual é a relação de tudo isto com o Natal de Cristo? Para entendermos o real significado do Natal precisamos recorrer à Bíblia. A Palavra de Deus declara que Ele criou o Universo e todas as demais coisas.

O homem, a sua obra-prima, foi criado à sua imagem e semelhança. Deus estava em inteira comunhão com toda criação sua. Porém, a Bíblia também descreve que esta comunhão de Deus com a criação, especialmente com o homem, foi interrompida. A partir deste horrível momento não haveria mais perspectiva de vida senão pela promessa de Deus: eis o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo. As pessoas passaram a confiar nesta promessa. Era a única esperança que elas tinham de restabelecer a comunhão com o Criador. Por meio do pecado de Adão, toda a raça humana tornara-se afastada de Deus. Fomos todos condenados à morte espiritual, afastados da presença de Deus. Foi exatamente desta situação de separação que Cristo veio nos livrar. Entretanto, é preciso lembrarmos de que o ato do pecado foi cometido pelo homem. Esta, pois, foi a necessidade de Deus fazer-se homem, sem pecado, porém, para realizar o sacrifício de que o homem pecador e afastado de Deus era incapaz de realizar.

Lendo a história do nascimento de Jesus Cristo, conforme o texto de Mt 1.18-25, somos logo lembrados de que tal nascimento foi obra do Espírito Santo. O anjo que visitou Maria, lhe disse que o propósito da sua visita era o de que ela conceberia um filho por obra do Espírito, para restaurar toda a criação de Deus. O anjo também lhe disse que todo este acontecimento tratava-se do cumprimento da promessa de Deus anunciada pelo profeta: eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e ele será chamado pelo nome Emanuel (que quer dizer: Deus conosco, Is 7.14. Portanto, o nascimento de Jesus Cristo é também compreendido como o nascimento do Salvador do mundo, restaurador de toda a criação de Deus. Desta forma, o Natal não possui outro significado senão a chegada de Cristo entre nós, redundando na nossa libertação do jugo da escravidão do pecado. Cristo é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.

Contudo, infelizmente, o comércio vem por longas datas entorpecendo a mente do povo cristão e das pessoas, acerca do real significado do Natal de Cristo. Este período de celebração cristã vem sendo convertido em oportunidade para se acumular dividendos. Não devemos ser radicais, ao ponto de nos negar às festividades diversas desse período, mas, não podemos perder o foco de que a festa e celebração fundamentais para nós cristãos é o nascimento de Jesus Cristo, Salvador do mundo. Nenhuma festa ou celebração terá motivo mais importante do que esse; se assim o for, não se trata do verdadeiro sentido do Natal. Quanto aos demais motivos festivos que giram em torno do Natal de Cristo, que são reunião da família, dos amigos, troca de presentes, confraternização e tudo mais, devem ser conseqüência da alegria que o povo cristão tem por crer e fazer parte do povo redimido e purificado pelo sangue do Cordeiro. Que neste Natal, Jesus Cristo seja o centro de sua celebração e comemoração do espírito natalino.

Rev. Adilson de Souza Filho

www.pilb.t5.com.br

domingo, 5 de dezembro de 2010

O Verdadeiro Natal

"E, vendo eles a estrela, regozijaram-se muito com grande alegria. E, entrando na casa, acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro, incenso e mirra." (Mt 2.10-11). Se dizemos "verdadeiro", é porque admitimos a existência do falso. Há tantas maneiras de se comemorar o Natal, que acaba perdendo o seu verdadeiro sentido. Mas queremos colocar em evidência o verdadeiro Natal.

Para muita gente, Natal é comercio: vender muito, ganhar bastante. É por isso que as lojas estão enfeitadas e pela televisão há propagandas de várias maneiras; cada um quer ser mais criativo do que o outro. As músicas natalinas ficam ecoando em nossos ouvidos. Poderíamos chamar a isso de o verdadeiro Natal? Estaríamos honrando a Deus? Estaria Jesus alegre com esse tipo de Natal? Responda o próprio leitor.

Para outros, o Natal é Papai Noel; e já se criou também a Mamãe Noel. Para as crianças, é alegria, porque esperam que o bom velhinho gordo, de barbas longas e brancas, lhes traga presentes. Se perguntarmos a uma criança o que é Natal, ela responderá exatamente isto, "Papai Noel". Que pena que nenhuma delas diz: "Natal é o nascimento de Jesus Cristo Nosso Salvador". Se não o dizem, é porque não lhes foram ensinadas as verdades bíblicas; não lhes contaram a verdadeira história do Natal. Elas não sabem adivinhar; dizem só o que aprendem. A responsabilidade recai sobre seus pais, e especialmente sobre seus guias espirituais, que também, certamente ignoram a verdade, ou não estão interessados em contá-la para a humanidade. Pobre mundo! Pois vive mergulhado nas densas trevas da ignorância! Então qual é o verdadeiro Natal?

Natal verdadeiro é a grande alegria de saber que é chegado o Desejado das nações, o Prometido dos profetas. Portanto não é a alegria provocada por coisas efêmeras, coisas transitórias, cuja duração só serve para endoidecer o homem. Alegria verdadeira é saber que os nossos pecados são perdoados, e que agora estamos vivendo uma nova vida. É saber que Ele voltará para nos levar para junto de Si. O Verdadeiro Natal é fazer como os magos, que meteram a sua mão no seu tesouro e deram para Jesus ouro, incenso e mirra. Quantos dos que festejam o Natal, fazem isto? Quantos sentem esta grande alegria? Quantos têm certeza de que serão levados para a Glória de Deus? Não basta dizer que Ele é o Salvador; mas dizer: ELE É O MEU SALVADOR!

O verdadeiro Natal é adorar a Deus em espírito e em verdade, como nos ensinou Jesus, em João 4.23; e também como fizeram os magos do Oriente. Infelizmente a palavra adorar perdeu o seu verdadeiro sentido, como por exemplo, dizer: "Eu adorei a comida; eu adorei o carnaval; eu adorei a viagem; eu adoro a minha namorada; eu adoro os meus pais" etc. Jesus disse a Satanás: "Ao Senhor teu Deus adorarás e só a Ele servirás" (Mt 4.10). Jesus era Divino e os magos, pelo seu estudo, chegaram a esta conclusão e vieram de uma terra distante, exclusivamente para adorar a Jesus, e só a Jesus. Então, distinto leitor, é assim que você comemora o Natal? Contribui para o crescimento do Reino de Deus na terra? Adora Deus em espírito e em verdade? Se nada disto você faz, então não está comemorando dignamente o Natal de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Portanto faça uma reavaliação de sua fé.

Pr Timofei Diacov

A Bíblia só foi traduzida para 2.426 das 7 mil existentes línguas faladas no mundo.
Precisamos nos apaixonar novamente pelas Sagradas Escrituras!

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