sábado, 16 de abril de 2011

Os dois significados da Páscoa

E este dia vos será por memória, e celebrá-lo-eis por festa ao Senhor; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo (Êxodo 12:14).

Quando Deus libertou os israelitas da escravidão do Egito também lhes deu instruções para celebrar a páscoa. Deviam escolher um cordeiro, imolá-lo, colocar o sangue do animal sobre as vigas da porta de cada casa e comer a carne assada no fogo. Deus lhes disse: "Vendo eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de mortandade, quando eu ferir a terra do Egito" (Êxodo 12:13). Mais tarde, em memória dessa noite extraordinária, deveriam celebrar a páscoa anualmente, mas com uma diferença: já não precisavam colocar o sangue sobre as portas.

Os que crêem no Senhor Jesus podem aplicar à própria vida essas duas verdades sobre a páscoa. A saída do Egito evoca nossa conversão, quando reconhecemos que o Senhor Jesus deu Seu sangue para nos limpar de todo pecado. Então nos colocamos debaixo de Sua proteção. A conversão é um fato que ocorre uma única vez e não pode se repetir.

Assim como Israel sempre deveria recordar aquela noite, nós também devemos recordar do sangue que o Senhor Jesus derramou por nós. No domingo, quando celebramos a Ceia do Senhor, colocamos em prática a outra parte do ensino sobre a páscoa. Durante essa festa, os israelitas lembravam o sangue posto sobre as vigas das portas das casas de seus antepassados no Egito. Assim também devemos nos lembrar do Senhor dando Sua vida por nós na cruz do Gólgota. Ao fazermos isso, anunciamos "a morte do Senhor, até que venha" (I Coríntios 11:26).

Devocional Boa Semente

sábado, 9 de abril de 2011

Páscoa, o livramento da morte

A Páscoa ocupa um lugar central nas Escrituras. No Antigo Testamento a Páscoa fala da libertação do povo de Israel do terrível cativeiro do Egito. Esta bela e dramática história está registrada em Êxodo 12. No Novo Testamento a Páscoa refere-se à morte e ressurreição de Jesus Cristo. Deus tirou o seu povo do Egito com mão forte e poderosa através do sangue do Cordeiro. Deus nos tirou do cativeiro do pecado pelo sangue de Jesus. A morte do cordeiro na páscoa judaica era um tipo da morte de Cristo, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Algumas lições podem ser destacadas para o nosso ensino:

1. O livramento da morte depende da morte do Cordeiro (Ex 12.4-6) - Quando a Páscoa foi instituída, Deus ordenou a Moisés que cada família se reunisse para matar o cordeiro e aspergir as ombreiras da porta com o sangue. O anjo do Senhor passaria naquela noite e vendo o sangue passaria por alto e não feriria de morte o primogênito. Todos os primogênitos do Egito morreram naquela noite, exceto aqueles que estavam debaixo do abrigo do sangue do Cordeiro. Não foi a vida do cordeiro, mas sua morte que trouxe livramento para os israelitas. Assim, também, somos libertos da morte pela morte de Cristo. Ele morreu a nossa morte. Ele é o nosso cordeiro pascal.

2. O livramento da morte depende de estar debaixo do abrigo do sangue (Ex 12.7,13,14) - A libertação da morte dependeu não apenas da morte do cordeiro, mas também, do seu sangue aspergido nas ombreiras das portas. Precisamos estar debaixo do sangue de Cristo para sermos salvos. Não há remissão de pecados sem derramamento de sangue. Não é o sangue de um cordeiro que pode nos purificar do pecado, mas apenas o sangue do Cordeiro sem defeito, o sangue de Cristo. Por ele somos remidos, comprados, purificados e justificados.

3. Os que foram libertos pelo sangue precisam se alimentar do Cordeiro (Ex 12.8-12) - Aqueles que foram salvos pelo sangue alimentaram-se do cordeiro. Reunidos em famílias os israelitas se fortaleceram para a caminhada, comendo a carne do cordeiro com ervas amargas. Aqueles que são salvos pelo sangue de Cristo, precisam se alimentar de Cristo. Ele é o pão vivo que desceu do céu. Ele é o alimento para a nossa alma. A Páscoa judaica foi substituída pela Ceia do Senhor. O pão simboliza o corpo de Cristo e o vinho o seu sangue. Devemos nos alimentar do corpo e do sangue do Senhor. O pão e o vinho não se transubstanciam em corpo de Cristo como ensina o dogma romano nem Cristo está presente fisicamente neles, como pensava Lutero. Cristo está presente na Ceia espiritualmente e dele nos alimentamos espiritualmente.

4. Os que celebram a Páscoa do Senhor precisam lançar fora todo o fermento da maldade (Ex 12.15-20) - Durante a celebração da Páscoa judaica, os israelitas não podiam ter nenhuma espécie de fermento em casa nem comer pão levedado. O fermento é um símbolo da contaminação do pecado. Precisamos examinar a nós mesmos antes de comermos o pão e bebermos o cálice. O propósito do auto-exame não é para fugirmos da Ceia por causa do pecado, mas fugirmos do pecado por causa da Ceia. Não podemos participar dignamente da Ceia do Senhor agasalhando pecado no coração. Não podemos participar da Ceia dignamente hospedando no coração qualquer sentimento de hostilidade ou rancor pelos irmãos. A igreja precisa ser uma comunidade de santidade, amor e perdão, antes de ser uma comunidade de celebração.

Rev. Hernandes Dias Lopes

A Bíblia só foi traduzida para 2.426 das 7 mil existentes línguas faladas no mundo.
Precisamos nos apaixonar novamente pelas Sagradas Escrituras!

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