sábado, 24 de setembro de 2011

Ser Jovem Não é Desculpa!

Em Jeremias 1.5-7, lemos o relato de Deus chamando Jeremias para ser um profeta, e exibir um testemunho santo e claro da verdade de Deus no meio do povo.

Diante  dessa enorme responsabilidade, Jeremias respondeu com uma desculpa: "Ah, Senhor DEUS! Eis que não sei falar; porque ainda sou um menino". Jeremias afirma que não tem nem capacidade nem idade para cumprir o chamado de Deus. E o Senhor prontamente o repreende, como vemos no versículo 7: "Não digas: Eu sou um menino; porque a todos a quem Eu te enviar, irás; e tudo quanto te mandar, falarás".

O cenário descrito acima me parece familiar. Tenho 25 anos e reconheço que há uma certa preguiça entre nós, os jovens, para obedecer a Deus. como se nós pensássemos que servir a Deus é coisa de gente grande e então damos a desculpa que somos apenas meninos. Somos a geração do "Diga Não ao Compromisso". Relaxados espiritualmente e confortáveis com o jeito do mundo, muitos jovens são como camaleões, se tornando parecidos com seu ambiente. Qual ambiente? A sociedade ao nosso redor, que não nos motiva a vivermos neste presente século de forma sóbria, justa e piedosa (Tito 2.12). E as igrejas, por sua vez, tendem mais a mimar os jovens em lugar de exortá-los a serem para Cristo um povo seu especial, zeloso de boas obras (Tito 2.14).

Em Tito 2.6-8, o apóstolo Paulo chama os jovens a serem em tudo exemplo de boas obras, na doutrina sendo criteriosos, íntegros e reverentes, e com uma linguagem saudável e irrepreensível. Uma responsabilidade clara. O apóstolo não se preocupava em sobrecarregar os jovens, mas sim em exortá-los a "Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver;" (1 Pedro 1.15).

A história demonstra que Deus trabalha através de jovens dedicados e fiéis. Basta ler sobre as vidas de Jonathan Edwards, Adoniram Judson, David Brainerd, Jim Elliot, Henry Martin, Robert Murray McCheynne, Charles Spurgeon, entre tantos outros e veremos vidas jovens sendo dedicadas e gastas no serviço ao Senhor, como a de Jeremias. Nós, os jovens, precisamos de líderes e pastores que digam: "Cristo vos chama para exibir um testemunho santo e claro da verdade de Deus no meio do povo". Você tem capacidade e idade sim! Sede santos e viva sua fé.
Ser jovem não uma desculpa para deixar de servir a Deus; é um motivo a mais para fazê-lo!

"Ensinaste-me, ó Deus, desde a minha mocidade; e até aqui tenho anunciado as tuas maravilhas" (Salmos 71.17).

Daniel Gardner

domingo, 18 de setembro de 2011

À procura de um mundo melhor

Cena típica: mulher de meia idade saindo da padaria carre­gando na mão direita uma carteira e na esquerda um sorvete de palito que acabara de comprar. Ao sair do estabelecimen­to, rapidamente desembrulha o sor­vete e, sem a mínima culpa, joga o papel melado na calçada.

Infelizmente, este ato tão comum revela a pouca ou nenhuma noção de cidadania, já que ser ci­dadão é estar consciente dos próprios direi­tos e deveres. Além do mais, trata-se de ato inadmissível em plena era da infor­mação, em que todo ser humano está cansado de saber as con­sequências inevitáveis deste des­respeito. Acúmulo de sujeira nas vias públicas, entupimento das bo­cas de lobo, enchentes, perdas ma­teriais e emocionais. Há um passo adiante da verdadeira cidadania, que vai aíém da observância de leis humanas, mas sobretudo no cum­primento das leis divinas, estimu­lado há mais de dois mil anos por Jesus quando nos convida a fazer­mos ao próximo o que gostaríamos que nos fizesse.

Tentando buscar respostas, ain­da no seio familiar, vemos pais ausentes da rotina de seus filhos, mais preocupados com o seu bem estar material do que com a es­trutura moral, muitas vezes fazen­do todas suas vontades, pas­sando a mão na cabeça de filhos indiscipli­nados e incon­sequentes. Na escola então, o cenário não é muito diferente, com o enfraquecimento cada vez maior da instituição de ensino, com o governo, entre outras coisas, re­munerando e preparando mal os professores, proibindo a reprova­ção, retirando as aulas de cidada­nia, civismo e de moral cristã das escolas; e, sem o apoio do governo e dos próprios pais, a direção das escolas fica perdida e engessada, pois não tem como exigir respeito de alunos que se recusam a receber instrução, muito menos cobrar dos professores uma postura, já que quando tentam chamar a atenção do aluno de forma mais enérgica, não têm respaldo da escola, que por sua vez, não tem respaldo dos pais.

Saudades da época em que profes­sora era considerada e tratada como segunda mãe, ninguém ousava ques­tionar uma determinação sequer. Sempre às Segundas-feiras, todos enfileirados e uniformizados, canta­vam o Hino Nacional; pedia-se licença e permissão à professora quando se chegava atrasado ou precisasse sair. Não era chamada de "sora".

Ao lermos os jornais, ouvirmos as notícias mais absurdas e chocantes, nos deparamos com esta triste reali­dade; do desrespeito do ser humano com o próximo e consigo mesmo, do descaso com a natureza, enfim, de toda a violência gerada pelo egoísmo e orgulho. É comum a preocupação dos pais quanto ao futuro de seus filhos... Ao olharem para aquelas carinhas inocentes e assim pensa­rem: "que tipo de mundo deixare­mos para eles?" Mas, francamente, não seria muito mais apropriado pensar "que tipo de filhos deixare­mos para o mundo?"

(extraido - desconheço o autor)

www.pilb.t5.com.br

sábado, 10 de setembro de 2011

Sinais?

Se não virdes sinais e milagres, não crereis. (Jo 4:48)

Um sintoma do estado doentio da mente do homem nos dias do Senhor era o ardente desejo de ver prodígios. Recusavam os mantimentos sólidos e ansiavam meros portentos. O Evangelho, de que eles tanto necessitavam, não o queriam ter. Os milagres, que Jesus nem sempre queria obrar, eles avidamente os reclamavam. Muitos hoje em dia têm de ver sinais e maravilhas, ou senão não acreditam. Alguns disseram nos seus corações: "Eu tenho de sentir um profundo horror na alma, senão não acreditarei em Jesus." Mas… e se nunca chegares a sentir esse horror, como provavelmente nunca o sentirás? Queres ir para o Inferno por despeito contra Deus, porque Ele não quer tratar-te como trata os outros? Alguém disse a si mesmo: "Se eu tivesse um sonho ou se sentisse uma repentina paralisia de não sei o que, então acreditaria." Assim tu, indigno mortal, pensas que o meu Senhor será mandado por ti? Tu és um mendigo que estás à Sua porta pedindo misericórdia, e tens necessariamente de prescrever regras e regulamentos quanto a como Ele te tem de dar essa graça? Achas que Deus Se submeterá a tal coisa alguma vez? Meu Senhor é de espírito generoso, mas tem um coração muito régio e justo; por isso Ele recusa com desprezo toda a imposição e mantém a Sua soberania de ação. Se for esta a tua situação, amado leitor, por que anseias por sinais e prodígios? O Evangelho, não é em si mesmo um sinal e um prodígio? Não é um milagre de milagres que "Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho Unigénito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna"? Sem dúvida, as palavras preciosas "Quem tem sede venha; e quem quiser tome de graça da água da vida" e esta solene promessa: "O que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora" são melhores do que os sinais e os prodígios. Um Salvador veraz deve ser acreditado. Ele mesmo é a verdade. Por que tens de pedir provas da veracidade de Alguém que não pode mentir? Os demónios declaram que Ele é o Filho de Deus, e tu não tens confiança nEle?

Charles Haddon Spurgeon (1834 - 1892)

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Confia nEle Sempre

"Confiai nEle, ó povo, em todos os tempos." (Salmo 62:8)

A FÉ é a norma tanto da vida secular como da vida espiritual. Temos de ter fé em Deus tanto para os nossos assuntos terrestres como para os celestiais. É só quando aprendermos a confiar em Deus para a provisão de todas as nossas necessidades diárias que viveremos por cima do nível do mundo. Não temos de ser ociosos, o que demonstraria que não confiamos em Deus, o Qual "até agora obra", mas no demonio, que é o pai da ociosidade. Não temos de ser imprudentes ou temerários; porquanto demonstraríamos com isso confiar no ocaso, e não no Deus vivente, que é um Deus da economia e da ordem. Devemos confiar no Senhor com simplicidade e inteiramente em todo o tempo, obrando com toda a prudência e retidão.

Permite que te recomende uma vida de confiança em Deus em relação com as coisas temporárias. Se confiares em Deus não terás necessidade de te lamentar por teres usado meios pecaminosos para te enriqueceres. Serve a Deus com integridade e se não tens bom êxito nos teus empreendimentos, pelo menos, a tua consciência estará tranquila. Confiando em Deus não serás culpado de contradição. Aquele que confia na astúcia navegará hoje por este lado, amanhã por outro, como um navio à vela sacudido por um vento inconstante. Mas aquele que confia no Senhor é como um navio a vapor que atravessa as ondas, desafia o vento e vai fazendo uma íntegra e brilhante esteira argêntea até chegar ao seu porto de destino. Sê um crente com princípios vivos no íntimo, que nunca se submete aos variantes costumes da sabedoria mundana. Anda nos caminhos da integridade com passos firmes e demonstra que és invencivelmente forte, com o poder que só a confiança em Deus pode dar. Assim, confiando no Senhor, serás livrado de penosa ansiedade, não serás perturbado com más notícias e o teu coração será firme. Que agradável é flutuar nos rios da providência! Não há norma de vida mais bendita do que aquela que depende do Deus que cumpre o pacto. Não temos ansiedade porquanto Ele toma cuidado de nós; não temos preocupações, porque nós deitamos as nossas cargas sobre o Senhor.

Charles Haddon Spurgeon (1834 - 1892)

A Bíblia só foi traduzida para 2.426 das 7 mil existentes línguas faladas no mundo.
Precisamos nos apaixonar novamente pelas Sagradas Escrituras!

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