domingo, 26 de fevereiro de 2012

O mundo vai acabar em 2012?

Especulam-se muito sobre o fim do mundo, diversas organizações religiosas ou não já fizeram previsões de datas do fim. Este assunto desperta a curiosidade das pessoas, alguns afirmam que quem acaba é o ser humano e não o planeta.

Segundo a cosmologia Maia, o planeta Terra possui cinco grandes ciclos ou eras, cada um com cerca de 5.125 anos. Para eles, quatro já passaram. "Os quatro ciclos anteriores terminaram em destruição. A profecia Maia do juízo final refere-se ao último do 5º ciclo, ou seja, 21 de dezembro de 2012" (Steven Alten).

Quer queiramos ou não, o mundo vai acabar sim, claro que não será no dia 21 de dezembro deste ano como os Maias afirmam. Aliás, não sabemos quando será.

Como estudioso da Bíblia eu parto da seguinte premissa, jamais posso afirmar com certeza o que a Bíblia não diz com clareza.

Não há nem um versículo sequer datando o fim do mundo, não tem o dia, não tem o mês e nem o ano revelado nas Escrituras.

O que as Escrituras afirmam é que um dia tudo chegará ao fim. Observe o que Mateus registra no capítulo 24 verso 36: "Porém, a respeito daquele dia e hora ninguém sabe., nem os anjos no céu, nem o Filho, mas unicamente o Pai".

Só o Pai, ou seja, Deus é o único que sabe o dia em que tudo chegará ao fim.

No verso 42 lemos assim: "Portanto vigiai, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor."

Em Mateus 25 verso 13 diz: "Portanto vigiai, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir."

O evangelista Mateus repete duas vezes que não sabemos a que hora vai acontecer à consumação do século, o alerta é vigiai.

O apóstolo Pedro escreve uma grande verdade na segunda epístola capítulo 3 verso 10: "Mas o dia do Senhor virá como ladrão de noite, no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra, e as obras que nela há se queimarão."

O mundo vai acabar, você está preparado para encontrar com Cristo? O céu é uma realidade e o inferno também, quando o mundo acabar você viverá em um lugar ou no outro.

(extraído)

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Carnaval é alegria?

O carnaval tornou-se uma festa tão grande e tão popular, que as pessoas passaram a aceitar tudo o que se fala sobre ele como verdade indiscutível. E uma dessas afirmações é que se trata de uma manifestação de pura alegria. Porém, os que somos crentes no Senhor Jesus duvidamos dessa afirmação. Para nós, ela não resiste a três questionamentos básicos:

Pode ser verdadeira uma alegria que dura apenas quatro dias?

Esta questão é freqüentemente colocada pelos próprios compositores carnavalescos nas letras dos seus sambas, como, por exemplo, Vinicius de Morais na frase "prá tudo se acabar na quarta-feira", da famosa música "Manhã de Carnaval". Por que as pessoas têm que esperar um ano inteiro para estar alegres novamente? Ora, a verdadeira alegria dura o tempo todo.

Por que uma festa pretensamente alegre traz tanta tristeza e desgraça?

Após o carnaval os jornais publicam aquelas estatísticas horrorosas, mencionando um número enorme de pessoas mortas (quase sempre assassinadas), feridas ou desaparecidas em meio à festa. Isto sem falar nos incidentes provocados pelas bebedeiras, crimes sexuais, adultérios, separações de casais, promiscuidade sexual, drogas, etc. Há os que se aproveitam das máscaras para cometer homicídios e outros crimes. É isto alegria verdadeira? Parece mais uma festa macabra. A verdadeira alegria produz vida e não morte ou desgraça.

Para ser verdadeiramente alegres precisamos ser libertinos?

O carnaval se caracteriza pelo desregramento e pela desordem. As mulheres ficam quase, se não totalmente, nuas, os homens se vestem com roupas femininas e todos se embebedam ou se drogam. O sexo é praticado livremente e o desrespeito às mínimas regras de cidadania é geral. Em outras palavras, vale tudo, porque é carnaval. A verdadeira alegria, porém, é pacífica, ordeira e promove o bem, a paz e a harmonia, e não a libertinagem desenfreada. A verdadeira alegria é dom (presente) do Pai e está em Jesus, seu Filho, e não no deus Momo. É fruto do Espírito Santo (Gl.5:22).

É comum as pessoas pensarem que o crente em Jesus é uma pessoa sisuda, de cara fechada, sem alegria. Alguns chegam a criticar os evangélicos, afirmando que eles praticam uma religião triste. Nada, contudo, é mais enganoso que essa idéia. Os crentes em Jesus são um povo muito alegre, e a prova disso é que estão sempre cantando; cantam até nos enterros. É verdade que alguns parecem estar sempre de mau humor, pois ainda não aprenderam que a alegria deveria ser parte do fruto do Espírito Santo em suas vidas, mas estes são minoria.

Temos muitas razões para ser alegres, e a primeira, e maior delas, é sermos livres das obras da carne, como diz Gálatas 5. Há maior alegria que ter sido escravo e ter sido libertado? Entretanto, há outras razões. Uma das experiências que mais trazem alegria ao ser humano é ser perdoado sinceramente pela pessoa contra quem tenha cometido uma falha. Pois Deus nos perdoou de tudo o que nós fizemos contra a sua vontade e contra as suas leis. Outra fonte de alegria é a ausência de preocupações, ansiedade, medo e insegurança. Quando estas coisas não nos afetam temos razões para estarmos alegres. Pois o crente está livre de todas elas quando crê na misericórdia de Deus e aceita a sua vontade.

O problema é que as pessoas confundem alegria com bebida, música mundana, dança, agitação. Isto tudo há no carnaval, mas infelizmente ele não produz, como fruto, a verdadeira alegria. É uma atividade que se enquadra perfeitamente naquilo que a palavra de Deus diz: "Não participeis das obras infrutíferas das trevas; pelo contrário, condenai-as; pois é vergonhoso até mesmo mencionar as coisas que eles fazem às escondidas" (Ef.5:11,12).

As obras das trevas, obras satânicas, que nunca produzem bons frutos, são caracterizadas por atos praticados sob disfarce ou em segredo, tão condenáveis que dá vergonha só de falar neles. Os crentes em Cristo não devem participar delas nem envolver-se com elas de maneira que isso possa ser visto como uma aprovação ou uma concordância, por mínima que seja. Mais que isto: os filhos de Deus, sendo filhos da luz, devem condenar francamente essas obras, expressar claramente sua discordância delas.

O carnaval sempre foi uma festa de mascarados e travestidos, de gente que se disfarça para dar vazão aos seus mais baixos instintos. Eles próprios admitem, e até defendem, que se trata de uma ocasião propícia para fazer tudo aquilo que está reprimido na sua intimidade, e que normalmente seria condenável, mas nesses dias é aceito pela sociedade. O carnaval só produz frutos podres, e, portanto, nossa posição quanto a ele é não somente de não participação, mas também de franca condenação.

Pr. Sylvio Macri
Pastor da IB Central de Oswaldo Cruz-RJ

domingo, 12 de fevereiro de 2012

A criança e o Carnaval

Num Estado onde existe o maio vários blocos carnavalesco, grandes escolas de samba, é praxe entre as várias escolas públicas ou particulares formar seu bloco e cair na folia. Aliás, este procedimento também ocorre nas festas juninas, nas quais muitas escolas decoram suas salas com adereços alusivos às festas. Inclusive, algumas escolas obrigam o aluno a participar de tais festas como parte do currículo escolar, sob pena de perda de pontos. O aluno deve não apenas participar dos grupos, como se caracterizar para a festa.

Ocorre que no meio das festas estão os alunos cristãos. E aí a coisa complica, porque tais pais, não sabendo dos direitos que têm, imaginam que poderão sofrer retaliações e liberam com resignação seus pupilos. Eu pergunto: É lícito ao pai cristão deixar suas crianças brincar Carnaval?

Analisando as origens de tal festa, primeiro pagã, depois católica, não temos dúvidas que o cristão, não apenas o adulto, não deve participar de tal festa. É mundana, devassa, corrompe a alma, destrói os relacionamentos, pois baseia-se na licenciosidade. É fora de dúvida sua inspiração maligna. Chegaríamos a esta conclusão sob qualquer prisma. E não é necessário ser cristão para não gostar dela.

E com as crianças? Bem, as crianças também são salvos. São nossos filhos a quem devemos ensinar valores e o Carnaval não se enquadra, nem de longe, no quesito. O que fazer? Saiba que você está resguardado de qualquer ação que vá de encontro à sua liberdade e à de seus filhos pela Constituição de nosso País, tanto quanto um aluno islâmico, numa escola pública ou privada, não confessional (aliás, até elas devem se submeter, apenas duvido que seja uma situação possível), pode se recursar a recitar o Pai Nosso.

A escola tem o direito de fazer o bloco, mas não pode obrigar seu filho a participar dele, nem subtrair pontos por causa de sua ausência. A obrigação do aluno é com a sala de aula e com o aprendizado. A menos que você ache bonitinho sua fantasia?! É isso que você vai deixar de mais precioso para seu filho?

Para os cristãos em folia, eu lamento que tão depressa vocês hajam se distanciado do objetivo da graça de Deus. Se querem sambar, que seja, mas não por serem cristãos, mas porque na dureza do coração não percebem que tais práticas dizem respeito ao velho homem, que deve estar crucificado. Ou Cristo ou o velho homem. Sem negociatas, nem meio-termos. O mais não vem de Deus!

Professor Evangelista

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Deus nas horas de Solidão

"Não te assustarás do terror noturno" (Salmos 91.5)

Qual é este terror? Pode ser o grito de incêndio, o barulho de ladrões ou o choro de uma morte repentina. Vivemos em um mundo de morte e pesares. Por conseguinte, podemos esperar dificuldades nas vigílias da noite, bem como sob o esplendor do sol da tarde.

Nada nos deveria alarmar, por causa da promessa de que o crente não ficará temeroso. Deus, o nosso Pai, está aqui e estará durante todas as horas de solidão. Ele é um Vigilante todo-poderoso, um Amigo fiel, um Guarda que não dorme. As trevas não constituem escuridão alguma para Deus. Ele prometeu ser uma muralha de fogo ao redor de seu povo, quem poderá atravessar essa muralha?

Aqueles que não conhecem a Deus têm de ficar atemorizados, pois eles têm sobre si mesmos um Deus irado, uma consciência culpada dentro de si mesmos e um inferno boquiaberto embaixo de si mesmos.

Nós, porém, que descansamos em Jesus estamos salvos de todas estas coisas, por intermédio de sua abundante misericórdia. Se dermos ocasião ao temor, desonraremos aquilo que confessamos crer e levaremos outras pessoas a duvidarem da veracidade de nosso cristianismo.

Devemos ter medo de ficar temerosos, para que não entristeçamos o Espírito Santo, por meio de nossa incredulidade medíocre. Jogue fora presságios sombrios e apreensões sem fundamento. Deus não esqueceu de ser gracioso, nem embargou as suas ternas misericórdias. Pode ser noite em nossa alma, porém ali não há terror, porque o Deus de amor é imutável. Os filhos da luz podem andar por caminhos escuros, mas não serão abandonados. Eles confirmam a sua eleição por meio de confiarem em seu Pai celestial.

C. H. Spurgeon (1834 - 1892)

A Bíblia só foi traduzida para 2.426 das 7 mil existentes línguas faladas no mundo.
Precisamos nos apaixonar novamente pelas Sagradas Escrituras!

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